O produtor musical Aleksander Nunes, que alega ser filho de Emílio Santiago, voltou ao velório do cantor, que acontece nesta quinta, 21, na Câmara dos Vereadores no Rio. Sua presença causou bastante tumulto. Ele conseguiu ficar por cerca de cinco minutos ao lado do caixão e logo foi cercado pela imprensa e curiosos.
"Eu não queria estar aqui nesta situação. Em nenhum momento o Márcio nem o Soca (amigos de Emílio) falaram comigo", disse Aleksander, que vai fazer exame de DNA para provar paternidade. "Não foi da forma que eu queria, mas consegui me despedir. Queria é que ele vivesse mais 30 anos pra gente ter convívio. Poderiam ter me recebido melhor aqui, mas fui expulso de novo. Não estou aqui para mostrar nada para ninguém. Eu vivi e sobrevivi até hoje sem nenhuma ajuda. Queria era ter convivência com ele. Já tivemos proximidade, agora a gente vai fazer o DNA", afirmou Aleksander.
Alterado, Soca, secretário e amigo do cantor, estava a ponto de bater no rapaz. Devido ao tumulto, Os seguranças isolaram a área para fechar o caixão. A advogada de Aleksander, Ingrid Fortunato, disse que seu cliente só conseguiu ver Emílio por conta da imprensa.
"Se não fosse a imprensa, ele não teria conseguido entrar de novo. Ele não ficou nem 10 minutos do lado do caixão, porque eles ficaram mandando-o ir embora. A oficial de Justiça veio a pedido nosso. Vamos requerer judicialmente o exame de DNA. Eles não vão cremar o corpo porque exigimos na Justiça", disse Ingrid.
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Muito nervoso, Aleksander revelou sofrer de diabetes e pressão alta e se sentiu mal. Ele ainda não sabe se vai ao enterro e revelou ainda que tentou visitar Emílio no hospital.
"Me impediram. Se eu tivesse visitado, seria capaz de dizerem que ele morreu por minha causa. Agora quero exigir os meus direitos. Tinha direito de entrar e ver seu corpo, até isso me impediram, porque sou o suposto filho. Agora a Justiça vai mostrar através do exame a verdade. Se eu sou mesmo o filho ou se estou inventando a história toda".
Aleksander afirma ter sido impedido de entrar no local nesta quarta, 20, e enviou uma oficial de Justiça às 7h da manhã. Ela foi recebida por Márcio Tadeu, que recebeu um mandado judicial a respeito da suposta proibição. "Isso aqui é uma casa pública. Em momento nenhum poderíamos proibir alguém de entrar. Aqui está aberto para os fãs e amigos. Mas é assim mesmo, as pessoas criam histórias", disse Márcio.
A advogada de Emílio, dra. Anete Rubin, disse que não vai se pronunciar sobre o caso do suposto filho. "Ainda nem enterramos o Emílio. Por enquanto não temos nada a declarar", disse Anete.