SP: Casal que matou grávida em ritual satânico vai a júri popular

Sergio Ricardo Re da Mota, de 47 anos, e Simone Melo Koszegi, de 41, estão presos suspeitos de matar Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos, em agosto de 2018.

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Sergio Ricardo Re da Mota, de 47 anos, e Simone Melo Koszegi, de 41, apontados como autores do homicídio contra a técnica em segurança Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos, serão submetidos a júri popular. O crime aconteceu em julho de 2018 e, desde então, o casal está preso em regime fechado. A decisão da Justiça foi confirmada na manhã desta quarta-feira (5) e enviada à 2ª Vara do Foro de Itanhaém, por onde corre o processo. As informações são do G1.

O desdobramento desse caso e diversos cenários em torno do mesmo foram motivos da sua grande repercussão. Ao longo do processo de investigação, foi descoberto que Sergio e Simone faziam parte de uma seita satânica onde "adoravam Lúcifer". De acordo com testemunhas, a vítima foi morta durante um ritual. 

Arquivo Pessoal

Inicialmente, a mulher foi dada como morta por afogamento, em julho, em uma praia de Mongaguá. Após essa versão, a Polícia Civil descobriu que o casal tentava sacar um seguro de vida de R$ 260 mil em nome da garota, que estava grávida quando foi assassinada.

Também foram descobertos perfis no Facebook indicando o envolvimento do casal em rituais de magia negra e satanismo, oferecendo pactos de adoração a Lúcifer, em troca de "poder" e "status". A polícia começou a acreditar que Atyla poderia estar ligada à seita, que teria oferecido o filho que estava esperando e, depois, desistido, tendo sido morta por isso.

Simone Koszegi, acusada de matar Atyla, durante cerimônia de seita a Lúcifer — Foto: Arquivo Pessoal


O casal está preso desde 17 de agosto, após o pedido de prisão preventiva ser acatado pela Justiça. Desde então, a defesa deles solicitou pedido de liberdade provisória, que foi negado.

Montagem/G1 Santos

Montagem/G1 Santos

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