Sobe para 14 o número de militares brasileiros mortos por terremotos no Haiti

Outra morte confirmada é a da fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns

Terremoto mata brasileiros no Haiti | Divulgação
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O número de militares mortos no Haiti subiu para 14, segundo o Comando do Exército. Um tremor de magnitude 7 devastou a capital, Porto Príncipe, na terça-feira (12). O Brasil comanda uma missão de paz da Organização das Nações Unidas no país. Outra morte confirmada é a da fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns.

As informações sobre vítimas e danos ainda são desencontradas, e o tremor afetou a estrutura de telecomunicações do pais.

Em nota divulgada na manhã desta quinta-feira (14), o Exército informa ainda que quatro militares que estavam no quartel da Missão das Nações Unidas (ONU) para a estabilização no Haiti (Minustah), em um hotel, são considerados desaparecidos. Outros 14 militares ficaram feridos -- 12 estão em um hospital no Haiti e dois, com ferimentos mais graves, foram levados para a República Dominicana.

Em entrevista ao "Bom Dia Brasil", o general Carlos Alberto Barcellos, chefe do setor de comunicação do Exército, disse que ainda não há previsão de quando os corpos das vítimas devem chegar ao Brasil. "A nossa pretensão é que, assim que possível, nós possamos trazer os corpos para entregar às suas famílias." De acordo com ele, a decisão sobre o transporte dos corpos depende de vários "detalhes", incluindo condições técnicas e a capacidade de operação do aeroporto.

Barcellos afirmou que há dificuldade na movimentação das tropas nos locais mais atingidos pelos abalos.

O ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, chegou ao Haiti no fim da noite de quarta-feira (13). Ele deve acompanhar a situação no país após o terremoto.

Nomes das vítimas

De acordo com o texto oficial, foram confirmados 14 óbitos, entre os militares. São eles:

- 1º Tenente Bruno Ribeiro Mário

- 2º Sargento Davi Ramos de Lima

- 2º Sargento Leonardo de Castro Carvalho

- 3º Sargento Rodrigo de Souza Lima

- Cabo Douglas Pedrotti Neckel

- Cabo Washington Luiz de Souza Seraphin

- Soldado Tiago Anaya Detimermani

- Soldado Antonio José Anacleto

- Soldado Felipe Gonçalves Julio

- Soldado Rodrigo Augusto da Silva (todos do 5º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lorena-SP)

- Cabo Dirceu Fernandes Júnior

- Soldado Kleber da SIlva Santos (os dois últimos do 2º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em São Vicente-SP)

- Subtenente Raniel Batista de Carmagos (do 37º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lins-SP)

- Coronel Emilio Carlos Torres dos Santos (do Gabinete do Comandante do Exército, sediado em Brasília-DF)

Outros quatro estão desaparecidos:

- Cel. João Eliseu Souza Zanin (do Gabinete do Comandante do Exército, sediado em Brasília-DF)

- Ten. Cel. Marcus Vinicius Macedo Cysneiros (do Gabinete do Comandante do Exército, sediado em Brasília-DF)

- Maj. Francisco Adolfo Vianna Martins Filho (do Departamento-Geral do Pessoal, sediado em Brasília-DF)

- Maj. Márcio Guimarães Martins (do Comando da Brigada de Infantaria Paraquedista, sediada no Rio de Janeiro-RJ).

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