Um site franc?s lan?ado recentemente oferece ?libis para quem quer ter rela?es extraconjugais sem levantar suspeitas.
Os servi?os de "pequenas mentiras pagas" do site Alibila incluem telefonemas para informar sobre reuni?es de trabalho de ?ltima hora, convites de eventos e semin?rios inexistentes e at? falsas faturas de restaurante para "comprovar" jantares de neg?cios.
"Se voc? est? sufocado no contexto familiar e precisa tomar um ar sem criar disc?rdias, se voc? est? tendo uma aventura passageira e n?o quer colocar em perigo seu casamento e sua fam?lia, n?s temos uma gama completa de servi?os destinados a proteger suas atividades privadas", diz a p?gina de abertura do site.
O cliente informa o momento em que precisa justificar sua aus?ncia e a empresa se encarrega de fornecer o ?libi personalizado.
Uma falsa confirma??o por telefone de uma reuni?o inexistente, realizada quando o cliente est? diante do c?njuge, custa 19 euros (cerca de R$ 50).
A empresa tamb?m oferece a possibilidade de manter ?libis durante v?rios dias consecutivos.
Um dos clientes, por exemplo, recebeu um falso convite de casamento de uma "prima distante" para que pudesse viajar com a amante ao exterior.
Nesse caso, a tarifa m?nima ? de 50 euros (R$ 133), al?m de despesas para a elabora??o e envio de documentos suplementares e a cria??o de um "roteiro", como em um filme, para garantir a veracidade da aus?ncia e justificar a impossibilidade de entrar em contato com a pessoa a qualquer momento.
Cerca de 50 pessoas j? utilizaram os servi?os do site, a grande maioria homens casados.
Mas, al?m de mentiras para adult?rio, o site tamb?m oferece ?libis para pessoas que n?o querem comparecer, por exemplo, a uma reuni?o familiar ou de amigos.
A empresa pode at? enviar cart?es postais de verdade, por no m?nimo 15 euros (R$ 40), para "comprovar" que a pessoa esteve naquele lugar no momento do evento previsto.
O site foi criado pela ex-detetive R?gine Mourizard. Os falsos convites e faturas s?o criados por gr?ficos profissionais para que n?o existam suspeitas quanto ? sua "veracidade".
A propriet?ria afirma que n?o cria, no entanto, falsos documentos de identidade.