Avaliar a capacidade de atendimento dos serviços de urgência do Estado foi tema da simulação de um grave acidente automobilístico ocorrido na BR-343, próximo ao Parque de Exposições de Teresina.
Na ocasião, verificou-se a agilidade da chegada de ambulâncias e a contenção do incêndio pelo Corpo de Bombeiros, assim como o tempo de chegada, atendimento e deslocamento de 40 vítimas a hospitais por parte do SAMU.
A operação também envolveu a participação do Exército e das Polícias Rodoviária Federal e Militar, que realizaram o isolamento do local e prestaram as devidas orientações sobre a condução adequada do trânsito.
Ao todo, mais de uma centena de profissionais do Samu de Teresina e Samu Estadual, Corpo de Bombeiros, Exército e Polícias Militar e Rodoviária Federal estiveram envolvidos na simulação, que simulou um acidente de grandes proporções com alto número de feridos.
A diretora geral do Samu Teresina, Helsimone Rodrigues, defende a importância da operação, realizada pela última vez em 2010. "A importância dessa demonstração hoje é sistematizar e qualificar o serviço. Na verdade, criar na memória do funcionário como realizar o atendimento em uma situação como esta.
Temos tudo sob controle em um acidente com quatro ou cinco vítimas. Mas em uma situação onde a quantidade de vitimados ultrapassa nossa capacidade de atendimento, há de se utilizar um método de triagem e priorizar os pacientes mais graves. Precisamos ensinar como o profissional deve se portar em uma situação como essa", destaca Helsimone.
Demonstrações como esta possibilitam analisar o que está dando certo e o que deve melhorar no atendimento de urgência. A operação foi montada com vítimas propositalmente acima da capacidade de atendimento da força para realizar uma avaliação interna que visa melhorar o serviço de socorro às vítimas. Enquanto as Polícias e o Exército realizavam o isolamento do local e a orientação dos veículos que trafegam pela pista.
Ao Corpo de Bombeiros coube a avaliação da contenção do incêndio e retirada das vítimas das proximidades do acidente. O Samu realizou o atendimento imediato dos pacientes e transferência para os centros de saúde. "Nossa operação não para por aqui.
Os pacientes serão transferidos deste local para os hospitais, que também terão a capacidade de atendimento avaliada. Com isso, poderemos monitorar o tempo médio de assistência às estruturações cabíveis.
Mas, pelo que pudemos perceber, nossas equipes têm plenas condições de atender a um acidente desta magnitude", define a coordenadora do Samu, Cristiane Rocha Leal.
Durante a simulação, verificou-se que as ambulâncias do Samu chegaram ao local do acidente em 14 minutos.