O governador Wellington Dias convidou o deputado federal Silas Freire (PR) para participar da reunião da equipe de trabalho da Secretaria de Justiça, onde na oportunidade foram tratados temas como a criação de novas vagas no sistema penitenciário, através da construção de novos presídios e uma força tarefa junto ao Tribunal de Justiça para fazer um mutirão de julgamentos de criminosos que são presos e acabam soltos por falta de julgamento.
A idéia é identificar aqueles que estão no crime por conta do uso de drogas ou seja, aquele que pratica furtos para manter o vício. Assim, eles seriam divididos em dois grupos: os de menor potencial ofensivo passarão a cumprir sua pena cuidando do vício em comunidades terapêuticas custodiados pelo estado. Já os mais perigosos permanecerão em regime fechado, mas em trabalho de tratamento diferenciado do encarcerado normal.
A Equipe de Trabalho se dará com profissionais da secretaria de saúde, que irão constatar o grau do comprometimento químico do indivíduo, além de profissionais da Secretaria de Justiça que fará a "peneira" e conduzirá o trabalho daqueles que permanecerem em regime de tratamento fechado e ainda a CENDrogas (Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas) que vai trabalhar com o encaminhamento daqueles que irão para casas de tratamento.
Já Silas Freire pensa um pouco diferente, o parlamentar acredita que que o reicidente contumaz não merece chance, mas o escravo químico indentificado merece um tratamento: "Estarei nessa batalha junto com o governador Wellington Dias, acredito que o reicidente deve ficar na cadeia, mas o escravo químico merece , embora apenado, um tratamento diferenciado. São muitos aqueles que estão no crime para manter o vício e daremos a chance de recuperação a quem tem ainda condições para isso. ", declarou o deputado.
Silas foi convidado a participar da reunião por conta de sua atuação na bancada federal na Comissão de Segurança e por conta de sua preocupação com assaltos praticados pelos reincidentes que aterrorizam o Piauí. Ele ainda é grande incentivador da liberação de recursos do Fundo Penitenciário para criação de novas vargas nos presídios brasileiros e é membro da CPI da carceragem, onde o relatório final contemplou o indicativo do deputado em favor da ressocialização através da humanização com a participação da família do detento.
O estado do Piauí recebeu 30 milhões de reais do Fundo Penitenciário, em que todos os estados foram contemplados, o deputado Silas Freire teve participação nessa liberação de recursos como membro da Comissão de Segurança.