O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT), informou nesta quarta-feira (03), que foi notificado pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS) com a decisão de romper a venda do vale-transporte e passe estudantil impressos para os usuários em Teresina.
A decisão foi tomada para apurar e combater irregularidades no sistema e evitar a migração de passagens do cartão eletrônico para o vale no papel, segundo a superintendência. Segundo o SETUT, o sindicato foi pego de surpresa com a medida e, com a não participação na avaliação sobre o tema, ainda irá apurar as causas que levaram a essa tomada de decisões por parte da Strans.
“O SETUT reforça que os usuários do sistema rural ou intramunicipal que utilizam o vale transporte ou vale eletrônico em papel terão prejuízos significativos e cerceamento de direito ao uso”, diz trecho da nota enviada à imprensa.
Veja:
Posicionamento - SETUT
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que foi notificado pela portaria da Strans e pego de surpresa com a decisão de romper a venda do vale transporte e passe estudantil impressos. A entidade reitera que, devido a não participação de qualquer avaliação sobre o tema, ainda irá apurar as causas que levaram a essa tomada de decisões por parte da Strans.
O SETUT reforça que os usuários do sistema rural ou intramunicipal que utilizam o vale transporte ou vale eletrônico em papel terão prejuízos significativos e cerceamento de direito ao uso.
Greve completa sete dias
A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Teresina completará uma semana nesta quinta-feira (04), ainda sem consenso entre as partes responsáveis pelo setor na capital. A categoria, que reivindica a regularização salarial e a assinatura da convenção coletiva de trabalho, seguirá com o movimento por tempo indeterminado enquanto não houver acordo.
Ao Meionorte.com, Francisco Souza, Secretário de Previdência e Assistência Social do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários (Sintetro), informou que a medida se deu após tentativas frustradas de negociações entre trabalhadores e as empresas dos ônibus. O diretor alega má gestão da crise do transporte por parte da prefeitura de Teresina, que decretou calamidade pública na prestação dos serviços.