Sete mortes por febre amarela foram confirmadas em Minas Gerais. A Secretaria de Estado de Saúde informou nesta quarta-feira (18) que foi notificada da confirmação dos óbitos pelo Instituto Evandro Chagas, que realiza os exames.
Até então, só se falava em casos suspeitos neste ano. Ainda não foram divulgadas informações sobre a identificação dos pacientes e por onde passaram. Na quarta, o Ministério da Saúde confirmava as mortes e que o ministro Ricardo Barros vai participar de uma videoconferência com autoridades de Minas Gerais e do Espírito Santo para discutir estes casos.
Em Minas, 46 mortes por suspeita da doença ainda são investigadas. O total de casos suspeitos passou de 152 para 184, segundo o último Informe Epidemiológico divulgado pela secretaria. Os casos estão concentrados nas regiões Leste, Vale do Jequitinhonha e Mucuri e Zona da Mata. O governo decretou situação de emergência em 152 cidades em áreas com surto da doença. O envio de mais 2 milhões de doses de vacinas foi solicitado ao Ministério da Saúde.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com o ministério, a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.
A Secretaria de Estado de Saúde afirma que a transmissão na área rural está relacionada ao mosquito Haemagogus. A doença também é transmitida pelo Aedes aegypti, mas somente em ambiente urbano. O órgão afirma que não recebeu nenhuma notificação de caso em área urbana.