Sessão do Congresso é suspensa após xingamentos e tumulto

Confusão começou quando Weverton Rocha (PDT-MA) pediu a palavra

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O senador João Alberto (PMDB-MA), que conduzia os trabalhos, rejeitou a questão de ordem sem ao menos ouvi-la. Deputados da oposição, inclusive do PDT, PT e PV, disseram que o regimento não estava sendo seguido. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, então assumiu a direção da sessão e houve a reclamação que a votação foi encerrada sem que as bancadas tivessem sido orientadas.

Irritado Rocha jogou uma cópia do regimento em cima de Eunício, mas não atingiu o senador. Policiais legislativos cercaram a cadeira de Eunício. Houve empurra-empurra entre os parlamentares e também com os seguranças legislativos. O deputado Laerte Bessa (PR-DF) tentou empurrar Paulo Pimenta (PT-RS), que revidou. Eunício suspendeu a sessão, retomada após cerca de dez minutos, com os parlamentares já acalmados.

Após o tumulto, Eunício retomou a votação do veto, permitindo que os demais líderes que ainda não tinham feito os encaminhamentos pudessem orientar suas bancadas e o painel foi reaberto para nova votação.

Os vetos analisados

A sessão foi convocada para analisar vetos de Michel Temer a trechos de projetos aprovados pelo Legislativo. O intuito é liberar a pauta para votar o projeto que revisa as metas fiscais de 2017 e de 2018. Antes da confusão, os parlamentares haviam mantido a maior parte dos vetos. Para derrubar um veto, são necessários os votos de, pelo menos, 257 deputados e 41 senadores.

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