O sábado de agito pré-carnavalesco no Rio foi em altíssima temperatura. De acordo com o Alerta Rio, a sensação térmica bateu os 58°C, registrados às 15h no bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, recorde deste verão. A temperatura máxima, que também foi a maior registrada na estação até o momento, ficou em 41,1°C, às 15h45, também em Santa Cruz.
A menor sensação térmica foi no Alto da Boa Vista, e esteve longe de ser amena: 40,3ºC às 13h45. Já de acodo com o Climatempo, a temperatura máxima na cidade bateu 38,8º C na Marambaia, também na Zona Oeste da cidade, o que é igualmente recorde deste verão de acordo com as medições usadas pelo site de previsões meteorológicas.
O carioca, como de praxe, aproveitou o dia de sol e calor entre blocos e praias. No Leme, na Zona do Sul do Rio, banhistas estranharam a cor escura da água do mar. O fenômeno foi observado também no Arpoador e em Grumari. De acordo com o biólogo Mário Moscatelli, o fenômeno é comum no verão e foi registrado recentemente também na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis. Trata-se de um aumento grande na quantidade de algas e tem como causa, entre outras, a alta temperatura da estação.
— É a mesma coisa que flagrei em Angra. Trata-se de uma explosão demográfica de microalgas pardas ou vermelhas. Acontece normalmente no verão com temperaturas altas, forte incidência solar e os nutrientes que estão em grande quantidade na zona costeira. A água pode se tingir de várias cores dependendo do microorganismo que está em proliferação — disse Moscatelli.
De acordo com o biólogo, as algas geralmente não oferecem risco aos banhistas.