O senador pelo PSD do Rio de Janeiro, Arolde de Oliveira, de 83 anos, que morreu vítima de Covid-19 na quarta-feira (21), defendeu o uso da cloroquina contra o novo coronavírus e criticou o isolamento social como forma de conter a propagação da doença. Confira:
O senador estava internado no hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio, desde o dia 5 de outubro em função do agravamento de seu estado de saúde, após ser infectado e apresentar os sintomas da Covid-19. Ele morreu na noite desta quarta-feira (21).
A face do bolsonarismo em Arolde de Oliveira
Arolde exerceu nove mandatos como deputado federal. Foi filiado ao DEM por mais de 20 anos. E alcançou uma vaga no Senado após uma bem-sucedida campanha em dobradinha com Flávio Bolsonaro. Ambos foram eleitos na disputa de 2018.
Em 19 de abril de 2020, ele chegou a postar no Twitter: “Os números do vírus chinês no mundo e no Brasil demonstram a inutilidade do isolamento social”. No segundo semestre de 2019, ele lançou o livro “Deus quis — Eleições na era digital”, onde procurou explicar como protagonizou via internet uma das maiores viradas das eleições de 2018.
Na véspera da votação, Arolde aparecia na quarta posição, atrás de Flávio Bolsonaro, Cesar Maia e Lindbergh Farias, e empatado tecnicamente com Chico Alencar e Miro Teixeira. Terminada a apuração, acumulara 2,4 milhões de votos. Flávio teve 4,3 milhões.
A família confirmou a morte em uma mensagem publicada no próprio Twitter do senador: “Comunicamos que nesta noite (dia 21 de outubro) o Senhor Jesus recolheu para si nosso amado irmão, Senador Arolde de Oliveira.”