Nesta terça-feira (03), o Senado pode aprovar a lei que proíbe a eutanásia em animais, para controle populacional. Sendo permitido apenas, em caso de doenças graves.
De acordo com a veterinária Suely Klein, é um grande avanço esse projeto de lei vir do Governo Federal. "Essa lei é o que estávamos aguardando. É um grande avanço da defesa de proteção animal. É um avanço, vir do Governo Federal, esse projeto de lei que já passou pelo Congresso e agora já está no Senado".
A veterinária diz ainda que o projeto é tudo o que ela e muitos brasileiros desejavam. Suely entende que a prática correta para o controle de cães e gatos, que vivem nas ruas, é a castração.
"Você controlando a natalidade por meio da esterilização cirúrgica, você vai impedir que novos filhotes nasçam. Porque não tem lares para todos. Muitas pessoas adotam ou compram animais e depois esquecem que são seres vivos. O animal é diferente de uma criança, porque a criança vai crescer e virar um adulto independente. O cachorro e o gato serão dependentes a vida toda", observa a veterinária.
A proposta original tratava de cães e gatos. Depois foi incluído as aves, que acabam sendo submetidas à eutanásia, porque não têm para onde ir. Se a lei for aprovada, quem descumpri-la, poderá sofrer punições que se enquadram na lei de crimes ambientais. O projeto prevê também o recolhimento de animais por entidades de proteção, para serem disponibilizados para adoção.
A veterinária Suely Klein faz parte de uma Ong, que abriga em Teresina, cerca de 80 cães e 200 gatos. "Nós entramos nessa causa, não foi para ter um abrigo, como a Ong tem, mas para incentivar que o poder público olhasse para os animais, dentro desse contexto de controle de natalidade, através da cirurgia, educação para a guarda responsável e também penalizar aqueles que não andam, conforme o que deve ser feito", finalizou.