A Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social (SEMTCAS) reuniu membros da sua equipe técnica e representantes da Defesa Civil do município para discutir ações a serem desenvolvidas durante este período chuvoso, com base no programa Cidade Solidária. O encontro aconteceu na manhã desta quarta-feira (13) no auditório da SEMTCAS. Entre os presentes, a secretária Mauricéia Carneiro.
O encontro abordou quatro itens: a reafirmação do fluxo do programa Cidade Solidária, com discussão acerca da acentuação do programa e da reafirmação das parcerias, como com a Defensoria e o Ministério Público; as situações e demandas da modalidade benefício eventual; a avaliação dos casos de renovação das modalidades das famílias e residências solidárias e, por fim, o fluxo de envio de demanda dos CRAS: os Centros de Referência em Assistência Social.
O programa Cidade Solidária possui duas linhas de atuação: Família Solidária e Residência Solidária. Na Família Solidária, a pessoa acolhida indica um familiar ou amigo que pode lhe receber enquanto a situação de risco perdura e a Prefeitura repassa uma ajuda de custo no valor de R$ 180,00. Já na Residência Solidária, a pessoa identifica um imóvel no valor de até R$ 180 para alugar e a Prefeitura arca com a despesa por seis meses. Nas duas situações, a família recebe cesta básica, kit limpeza e kit acolhimento.
No ano passado, segundo dados da SEMTCAS, cerca de 139 famílias teresinenses que estavam em moradias com situação de risco foram atendidas pela Prefeitura. Com a chegada do período chuvoso aumenta a preocupação das autoridades com as casas e estabelecimentos construídos em áreas consideradas de risco. Diante da situação, a Defesa Civil de Teresina iniciou o monitoramento de pelo menos 50 áreas ameaçadas pelo risco de desabamento na capital. Com as últimas chuvas, a Defesa Civil procurou os CRAS e solicitou visita domiciliar às famílias que sofreram maiores danos com as chuvas.
"É importante esclarecermos que esse procedimento agiliza o atendimento às famílias. Os encaminhamentos seguem um fluxo que passa da Defesa Civil para as SDUs, SEMDUH e SEMTCAS. Essa articulação imediata da Defesa Civil com os CRAS é para atender as necessidades mais urgentes e articular junto às famílias e a comunidade formas de protegê-las da situação de vulnerabilidade em que elas se encontram", disse a chefe de Divisão de Articulação da Gerência de Proteção Social Básica da SEMTCAS, Selene Lima.