A coleta seletiva de Teresina recolheu 118,7 toneladas de material no mês de dezembro, o que representa 16% a mais que o recolhido em novembro. A pedido do prefeito Doutor Pessoa, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH) tem como meta ampliar a coleta seletiva em toda a cidade, aumentando o número de praticantes, especialmente grandes geradores, como bares e restaurantes.
Atualmente, a cidade conta com 22 Postos de Entrega Voluntária, distribuídos por bairros de todas as zonas. São as lixeiras coloridas encontradas em praças, nas quais a população pode descartar papel, plástico, metal e vidro.
Além disso, em dezembro, 415 condomínios realizaram a coleta seletiva. O número vem crescendo desde que a SEMDUH passou a exigir o cumprimento da lei, que obriga os condomínios a praticarem a separação de seus resíduos secos.
“Porém, ainda é um número pequeno perto da quantidade de prédios residenciais que temos. Vamos continuar cobrando essa atitude e fazendo valer a lei. Vamos também expandir essa exigência aos bares e restaurantes da nossa cidade. Por enquanto, temos apenas 33 estabelecimentos desse tipo realizando a coleta seletiva. Precisamos conscientizar os empresários sobre a reciclagem”, pontua o secretário Edmilson Ferreira, da SEMDUH.
Além dos pontos já citados, outras 11 instituições e 49 empresas praticaram regularmente a coleta seletiva em dezembro, na capital piauiense. No total, o mês registrou 530 pontos de coleta.
Quantidade deve aumentar
A partir deste mês de janeiro, as equipes de educação ambiental da Prefeitura de Teresina visitarão bares e restaurantes de todas as zonas para solicitar a participação desses estabelecimentos na coleta seletiva.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305), esses estabelecimentos são considerados grandes geradores e devem fazer a correta separação de seus resíduos. “Nossas equipes irão, primeiro, fazer uma visita explicando como elas devem proceder. Nosso objetivo não é multar, mas sim educar. Caso haja recusa, aí não teremos escolha a não ser fazer cumprir a lei”, esclarece o gestor.