Semar vistoria rodovia e constata risco com a cheia da Lagoa do Portinho

A lagoa transbordou no início do mês de maio, por conta das fortes chuvas que caíram na região, e desde então, a rodovia está interditada para o tráfego de veículos.

Trecho da BR-402, no litoral do Piauí | Divulgação
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O trecho do km 39 da BR-402, no litoral do Piauí, que ameaça rompecom a elevação do nível das águas da lagoa do Portinho deve continuar interditado.  Por recomendação da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), a via deve permanecer isolada para evitar acidentes, tanto por desconhecimento da via, que se encontra submersa, quanto por possível ruptura.

A lagoa transbordou no início do mês de maio, por conta das fortes chuvas que caíram na região, e desde então, a rodovia está interditada para o tráfego de veículos. Na semana passada, técnicos da Semar observaram a existência de trincas na estrutura da via, que põem a estrutura da via em risco. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) bloqueou a pista, contudo, na vistoria, os técnicos da Semar constataram que a obstrução, colocada para evitar fluxo de veículos e pessoas no local, havia sido retirada.  Trecho do km 39, na BR-402 continua submerso | FOTO: Divulgação/Semar

“Verificamos a presença de trincas, tanto na ponte, que tem extensão de 5 metros, com duas saídas d'água, de um lado a outro da pista. As trincas iniciam nas ombreiras e acompanham por toda largura da ponte. Além deste ponto, foi observada uma deformação, chamada "panela", no pavimento asfáltico, que está aberta no momento e que, quando há movimento de cargas excessivas, como de carretas e caminhões, apresenta vibração nociva ao pavimento”, afirma o engenheiro civil, consultor da Semar, Luciano Pessoa.

BR-402 continua submersa, no litoral do Piauí | FOTO: Divulgação/Semar

A Semar recomenda que a via permaneça isolada até que o problema seja sanado de fato. 

“Deve ser feita ainda análise do solo e possibilidade de aumentar a cota da via, com sangrias através de bueiros com diâmetro mínimo de 80 centímetros. Deve ser observado, também, a presença da rede elétrica, que em contato com a água pode ocorrer o risco de descargas elétricas, ponto de alerta, principalmente aos ribeirinhos, que pescam na região”, frisa engenheiro civil, consultor da Semar, Luciano Pessoa.

Técnicos da Semar fazem vistoria no local | foto: Divulgação/Semar

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