Sem estrutura, Z.Norte concentra quase 50% dos cadeirantes de THE

Nas ruas dos bairros da zona norte é comum ver vias que impedem o deslocamento de cadeirantes.

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Dificuldade de locomoção, vias obstruídas, falta de transporte coletivo adaptado. Essas são apenas as inúmeras dificuldades enfrentadas pelos cadeirantes em Teresina. Na Zona Norte da cidade, o problema parece ser ainda maior, já que la é a zona onde se encontra o maior número de cadeirantes e, mesmo assim, se torna a zona com menor acessibilidade da capital.

Segundo a Associação dos Cadeirantes de Teresina, a região concentra em torno de 45% dos cadeirantes de toda a cidade, número cada vez maior, sobretudo em virtude dos novos residenciais construídos na região da Santa Maria da Codipi. Embora aumente a demanda, pouco é feito para melhorar.

Nas ruas dos bairros da zona norte é comum ver vias que impedem o deslocamento de cadeirantes. Na rua Parnaguá, no muro do aeroporto, por exemplo, a calçada, embora plana, é bastante estreita, podendo passar apenas uma pessoa. Quando não está em outros trechos quebrada, as vias encontram-se obstruídas, seja com veículos, postes de iluminação pública ou até mesmo montes de areia e lixo.

Na região da Santa Maria da Codipi, o problema se torna ainda maior, pois além das calçadas construídas, quem tem dificuldade na locomoção ainda tem que enfrentar ruas sem calçamento. Essa é a rotina com que Maria de Jesus convive há três anos desde que sofreu um AVC. Sem nem mesmo calçamento na rua onde mora no Parque Brasi, ela se desloca com dificuldade pelas ruas do bairro.

?Nesse período é areia demais. Quando pensa que não a cadeira atola e precisa de duas pessoas para tirar de areia. No inverno é ainda pior porque é lama demais?, conta Maria.

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