Um policial militar apoiador do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foi agredido por um membro da torcida organizada Galoucura, na tarde deste sábado (01), no entorno do Mineirão, em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), três torcedores do Atlético foram presos.
Um dos atleticanos deu uma “capacetada” na cabeça do militar, que teve o nariz quebrado. Um vídeo circula pelas redes sociais mostrando a confusão e a vítima da agressão sacando uma arma.
partida entre Galo e Fluminense. Os membros da organizada fizeram ameaças e bateram nos bolsonaristas após terem forçado a passagem no meio da carreata.
Apoiadores de Bolsonaro faziam uma carreata na região da Pampulha quando foram surpreendidos pelos atleticanos que estavam no local para aA briga na Rua C, no entorno do Gigante da Pampulha, acabou com três integrantes da organizada alvinegra presos, um deles por tráfico de drogas. Dois torcedores foram encaminhados para a Central de Flagrantes (Ceflan) do bairro Alípio de Melo. Enquanto um deles segue na delegacia do Mineirão.
De acordo com a Polícia Militar, 16 porretes de madeira foram encontrados no carro de um dos torcedores que participavam da confusão. Dois carros com licenciamento atrasados foram apreendidos pela polícia. O militar agredido foi levado para o Hospital Militar apresentando fratura no nariz.
Político apresenta versão
O vereador de BH e candidato a deputado federal Nikolas Ferreira (PL) usou as redes sociais para esclarecer sobre o ocorrido. Ele comentou que o militar ferido é tio dele e responsável por realizar a segurança do parlamentar. “Quebraram o nariz dele por nada. Se não fosse a arma sacada, seria muito pior. E a esquerda comemorando isso”, publicou.
Em vídeo, Nikolas Ferreira falou que os torcedores envolvidos na confusão são um “bando de bandidos que tem histórico pro lado da esquerda”. “Pode ver claramente no vídeo que até a expressão corporal é de quem estava querendo brigar e de quem disse que não dava para passar porque acontecia a carreata”.
O parlamentar disse que, por conta disso, não conseguiu participar do ato, pois acompanhou o familiar no atendimento médico. “Sabemos que este tipo de coisa é para mostrar que somos pacíficos e meu tio agiu com calma para não acontecer coisas piores”, disse abordando sobre a arma sacada pelo militar.