Nesta semana o secretário municipal de Saúde de Teresina, Aderivaldo Andrade, se reuniu, em Brasília, com vários técnicos do Ministério da Saúde. O objetivo foi tratar sobre o Hospital Universitário (HU), principalmente sobre o funcionamento do novo Serviço de Oncologia (UNACON) com cirurgias e quimioterapias.
Durante o encontro também foram discutidos os processos de autoria municipal que, se aprovados, irão acarretar a ampliação do recurso federal destinado ao município, um acréscimo de, aproximadamente, 6 milhões anuais para Teresina. São eles: liberação de mais duas ambulâncias para o SAMU; qualificação da UPA do bairro Renascença, recentemente habilitada através da Portaria n°2131/15; qualificação da Central de Regulação do SAMU Teresina e, ainda, habilitação do HUT em hospital especializado tipo II de urgência.
Juracília Jericó, assessora especial da Fundação Hospitalar de Teresina (FHT), conceitua os procedimentos de habilitação e qualificação a que são submetidos os estabelecimentos de saúde. “A habilitação significa que o Ministério da Saúde reconhece o serviço como apto e disponível para a população no âmbito do SUS. Para isso, uma equipe do Ministério faz vistoria no local e observa se o estabelecimento de saúde preenche os requisitos exigidos para o funcionamento. Já a qualificação está relacionada à melhoria da qualidade do serviço oferecido, a exemplo de utilização de protocolos e realização de treinamentos. Os processos de habilitação e qualificação são condições para aumento do repasse financeiro federal destinado ao município”, explica.
Aderivaldo Andrade, secretário municipal de saúde de Teresina, avaliou a reunião. “Esta visita foi de extrema importância, pois contou com a presença de vários técnicos que assessoram o ministro Marcelo Castro, de representantes do HU e do secretário estadual de Saúde, Dr. Francisco Costa. Além dessas habilitações, o ponto principal da discussão foi o HU, que deverá iniciar sua Unidade de Tratamento em Oncologia em abril deste ano e também realizar a ativação de 15 leitos de UTI”, afirma.
“A ativação destes novos serviços terá custo elevado e necessitará de mais aporte financeiro proveniente do Ministério da Saúde ao Município de Teresina”, finalizou o secretário.