Com a confirmação da chegada de uma nova equipe composta por 33 policiais da Força Nacional ao Piauí nos próximos dias, no intuito de acelerar a apreciação dos laudos e inquéritos, a União comprova a importância do trabalho de apoio concedido aos Estados no que tange ao combate e desenvolvimento de ações no combate à violência, nisso, a secretária Nacional de Segurança, Regina Miki, fez um balanço das ações angariadas pela equipe desde o início da atuação em solo piauiense reiterando a necessidade de estratégias conjuntas para o sucesso das medidas.
“Primeiro trabalho aqui foi para reduzir os índices de homicídios e continuaremos apoiando não só o Piauí, como todo o Nordeste, buscando atingir não só a área policial, como a social”, declarou.
Questionada sobre o caso ocorrido com o menor infrator de Castelo do Piauí, morto no CEM (Centro Educacional Masculino) na última semana, Miki foi sucinta e esclareceu que é necessário focar em distintas áreas para afastar as crianças e os jovens do mundo das drogas, de modo que o envolvimento com a criminalidade seja ceifado. “Nós não somos a favor de nenhum tipo de violência e é óbvio que precisamos ter uma atenção maior em relação aos fatores de risco, oferecendo mais educação, mais lazer, mais esporte, para tirá-los do mundo das drogas”, explicou.
DESTINO – Abarcando a questão envolvendo o apoio da Força Nacional, o secretário de Segurança, Fábio Abreu (PTB), revelou na tarde de ontem (22) que o destino dos policiais será decidido pela Corregedoria, nisso, o órgão ficará com a incumbência de avaliar qual a área necessita mais da intervenção, ou seja, aquelas que possuem o maior número de inquéritos atrasados.
“Nós temos o lançamento do pacto pela redução dos homicídios fazendo frente a esse problema no que se refere a prevenção, o enfrentamento, e nós entendemos que aqueles crimes que já aconteceram têm prioridade para serem elucidados ou que sejam concluídos esse inquéritos”, orientou sobre a nova fase da parceria com a equipe da Força Nacional.