Ronaldinho Gaúcho segue como embaixador do Turismo, diz Embratur

Em nota, a Embratur disse que “não compactua com nenhuma ação que esteja em desacordo com as leis do Brasil ou de qualquer país”, mas contemporizou ao comentar a função do ex-jogador.

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O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) considera a investigação paraguaia sobre uso de documentos falsos por Ronaldinho Gaúcho uma "questão pessoal". O ex-jogador foi nomeado pela agência embaixador do turismo no Brasil em setembro do ano passado. As informações são do Época.

Ronaldinho foi detido nesta quarta (4) junto com seu irmão, Roberto de Assis Moreira, em um hotel de luxo no Paraguai, acusado de entrar no país com passaportes e identidades adulterados. Mesmo com o episódio, sua indicação a embaixador não foi retirada pela agência.

Em nota, a Embratur disse que "não compactua com nenhuma ação que esteja em desacordo com as leis do Brasil ou de qualquer país", mas contemporizou ao comentar a função do ex-jogador.

A indicação, segundo a autarquia, é "simbólica, honorária, e o trabalho desenvolvido é totalmente voluntário, sem ônus para a Embratur". Disse ainda que vai continuar "promovendo o turismo brasileiro no exterior por meio de campanhas e ações promocionais".


O Ministério Público do Paraguai decidiu não indiciar Ronaldinho e Assis pelo ingresso no país com documentos irregulares. Os promotores entenderam que os dois foram "enganados em sua boa fé", após eles admitirem o erro.

A defesa alegou que o ex-jogador simplesmente pegou os documentos que lhe foram oferecidos ao chegar no Paraguai e, portanto, deveria ser considerado vítima. Ronaldinho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, que o representa no país e também foi detido pelas autoridades.

O MP ainda acusou outras duas mulheres, apontadas como donas dos documentos adulterados: María Isabel Galloso e Esperanza Apolônia Caballero.

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