O Programa Minha Casa Minha Vida que tem como público alvo pessoas carentes, tem sido bombardeado com denúncias de que pessoas que não passam por necessidades são beneficiadas com casas populares. Esses beneficiados, em sua maioria, não ocupam as unidades habitacionais e muitas vezes alugam e deixam as casas vazias. No Residencial Jacinta Andrade na zona norte de Teresina, por exemplo, muitas casas são pontos de esconderijo para marginais fumarem drogas ou amedrontar a população.
Na verdade, famílias que precisam de moradias ficam nas filas esperando a sorte para obter a casa no programa federal. Enquanto isso, pessoas com bons salários e com alto padrão de vida são contempladas, como foi o caso de Roberto Marinho, sorteado em 2008 e que agrediu verbalmente no último fim de semana, três mulheres em no MC Donald"s, na zona leste de Teresina. Roberto, anda em carro importado e possui um bom padrão financeiro, que são considerados incompatíveis com as exigências do programa habitacional do Governo Federal.
O diretor da ADH - Agência de Desenvolvimento Habitacional, Gilberto Medeiros, enfatiza quais são os verdadeiros critérios para que as pessoas possam ter direito às casas da Minha Casa Minha Vida, como idosos, pessoas com baixa renda, pessoas que tenham membros da família com deficiência física, pessoas que residem em área de risco e outros pontos em que cada município elege as prioridades para atendimento do programa.
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