Com o objetivo de ampliar o diálogo sobre a Lei do Feminicídio e apresentar o modelo de implementação das diretrizes desta, a Coordenadora de Acesso à Justiça - ONU Mulheres, Wânia Pasinato e a consultora da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Liliam Litsuko se reuniram com representantes dos Organismos Governamentais de Políticas Públicas para as Mulheres do Piauí (OPM), membros da câmara municipal e parlamentares, no Salão Azul do Palácio de Karnak.
Para dona Maria José Alves do Nascimento, mais conhecida como Nêga Mazé, que participou do encontro representando o OPM do município de Picos, o Modelo de Protocolo Latino-Americano de Investigação de Mortes Violentas de Mulheres por Razões de Gênero contribuirá com a efetivação das políticas públicas para as mulheres no estado.
“Esse modelo fortalece a aplicação da Lei Maria da Penha e efetiva ainda mais as Políticas Públicas para as Mulheres que precisam ser priorizadas. O resultado desse encontro deve ir para as nossas bases e com ações concretas para que possamos mudar a nossa realidade sobre a questão da violência contra as mulheres”, disse.
O evento também contou com participação da Coordenadoria Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres (Cepm-PI), da vice-governadora Margarete Coelho, da secretária estadual de educação Rejane Dias, e da deputada estadual, Flora Isabel.
A coordenadora geral, Haldaci Regina ressaltou a importância da participação de todos os setores da sociedade no desenvolvimento do projeto que irá investigar, processar e julgar crimes os de Feminicídio.
“Precisamos fortalecer o enfrentamento da violência contra a mulher. Esse diálogo com as gestoras, deputadas e vereadoras está sendo de tamanha importância para que nós possamos nos articular da melhor forma possível diante destas diretrizes que deverão ser aplicadas, de modo que a sociedade passe saber o que é Femicídio, e entendam o quanto o nós devemos nos mobilizar sobre a morte violenta de mulheres por razão de gênero”, destacou.