Resíduos de rochas são transformados em pisos de alto padrão

O projeto vem sendo desenvolvido por um cearense que recebeu o apoio do Governo do estado do CE para dá prosseguimento ao estudo

Projeto quer reaproveitar resíduos para transformar em pisos | Governo do Ceará/Ascom Secitece
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O estudo é inédito e vem sendo desenvolvido na cidade de Sobral por um cearense. A iniciativa de transformar resíduos de rochas em pisos de alto padrão dei a ele a seleção no edital “Catalisa ICT”, do Sebrae, que elege pesquisas com grande potencial de inovação por todo o País.

Com isso, o autor poderá receber capacitação necessária para elaborar um plano de inovação, primeiro passo para entrar no mercado e dar maior valor ao seu produto.

A pesquisa “Produção de porcelanato a partir do reaproveitamento de resíduos de rochas ornamentais” é coordenada pelo professor Francisco Pinto Filho, do curso de Engenharia Civil de uma faculdade cearense.

A iniciativa conta com a parceria do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) e da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). 

Resíduos podem ser transformados em pisos a partir de estudo desenvolvido no Ceará/Ascom Secitece  

O Sindicato da Indústria de Mármores e Granitos do Estado (Simagran) também apoia a iniciativa, que deverá impulsionar o setor da construção civil, especificamente o segmento de pisos e porcelanatos.

O professor Francisco Pinto explica melhor como acontece o reaproveitamento dos resíduos: “O processo para a fabricação de mármores, granitos e outros produtos similares ocorre em três fases: extração, beneficiamento e acabamento. 

A nossa atuação está justamente na primeira fase, que é a extração, de onde reaproveitamos os pós das pedras que são comumente descartados nesta etapa”.

O secretário executivo da Secitece, Francisco Carvalho, tem acompanhado de perto a execução do estudo. Carvalho é engenheiro civil, professor da UVA e possui larga experiência no segmento de materiais e componentes de construção. Para ele, a pesquisa tem grandes chances de atender ao setor produtivo, que hoje, mais do que nunca, busca soluções inovadoras e sustentáveis.(Com informações de Ascom Secitece)

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