No Jornal Nacional de 12 de outubro, a repórter Elaine Bast alertou sobre a importância da mamografia para se detectar câncer de mama precocemente e, assim, aumentar as chances de cura e reduzir a intensidade do tratamento. No dia seguinte, Elaine recebeu o resultado da mamografia que realizara dias antes, preventivamente. A jornalista fez novos exames e confirmaram que ela tinha nódulos malignos. Uma mulher ouvida por Elaine na reportagem, Monica Araújo Chiarello, foi fundamental para a jornalista: "Ela me ajudou muito, afinal já tinha passado por tudo o que eu ia passar".
A personagem que Eliane entrevistou, tinha apenas 35 anos e havia terminado a quimioterapia há pouco tempo. E foi uma das pessoas que me ajudaram muito psicologicamente nesse processo.
"Tenho 42 anos, dois filhos pequenos, amamentei, não há histórico na minha família de câncer de mama. Não esperava passar por isso. Tive apoio muito importante da minha família, dos meus amigos, dos meus colegas de trabalho. Eles ajudaram a cuidar da minha alma. E os médicos, a cuidar da minha saúde.
Difícil ler notícias sobre mulheres que morrem porque tiveram diagnóstico tardio desse câncer. Uma doença que tem chance altíssima de cura se for tratada do início. Graças ao diagnóstico precoce, o câncer não parou a minha vida. Eu continuo a minha história. Depois da cirurgia e do tratamento, volto ao trabalho em meados deste mês."