Reitor da UFPI acusa Agespisa de descaso por causa de mau cheiro

Luiz Santos Júnior diz que problema é de responsabilidade da Agespisa.

O reitor da UFPI. | Reprodução
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A comunidade acadêmica da Universidade Federal do Piauí sofre há cerca de um ano com o mau cheiro exalado nas proximidades do Hospital Universitário e da Biblioteca Central Carlos Castelo Branco.

Segundo o reitor da UFPI, Luiz Santos Júnior, isso se deve a um problema na tubulação da instituição, que já foi levado à Agespisa, mas ainda não se obteve solução.

O local fica próximo ao Centro de Ciências da Educação, onde funcionam os cursos de Pedagogia, Comunicação Social e Artes, além de programas de pós graduação e próximo da biblioteca central da universidade.

Com isso é intenso o fluxo de pessoas no local, que sofrem diariamente com o mal cheiro, que é pior na região na parada de ônibus, onde milhares de alunos ficam diariamente, à espera do transporte coletivo.

"Já venho há muito tempo tentando resolver este problema de forma silenciosa, tentando negociar com a Agespisa, mas eles não dão nenhum retorno satisfatório.

Entra presidente, sai presidente e ninguém resolve isso. Não sei mais a quem recorrer. Não queria expor esse problema publicamente, mas não tem mais como calar", reclama Luiz Júnior.

Segundo o reitor, além de incomodar os alunos, que tem que conviver com o mal cheiro diariamente, há os futuros pacientes do Hospital Universitário, que está próximo a abrir as portas para a comunidade.

"Os canos usados naquele local são de péssima qualidade e eles acabaram desmanchando. Tenho medo que eles estourem e inundem aquela região com fezes e urina. Isso me preocupa. Já foi aberta licitação, mas acabou não dando certo e precisamos que isso seja resolvido logo", disse.

O jornal Meio Norte entrou em contato com a assessoria de Imprensa da Agespisa, que informou que, segundo a diretoria da empresa, é necessário trocar parte da tubulação da rede de esgoto na área próxima ao Hospital Universitário.

"A empresa que venceu a licitação para executar a obra desistiu e a companhia está agilizando, conforme exigências legais, a contratação da segunda empresa colocada".

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