Após os Estados Unidos e o Reino Unido realizarem ataques contra alvos do grupo rebelde Houthis no Iêmen, o ministro das Forças Armadas britânicas, James Heappey, defendeu a ação, classificando-a como um "ato de legítima defesa". Ele assegurou que não há planos imediatos para novos ataques e destacou que a missão foi uma resposta limitada, proporcional e isolada. Heappey expressou a preocupação em evitar uma escalada regional.
As explosões intensas foram relatadas em Sanaa e outras cidades durante a madrugada de sexta-feira, horário local, após o maior ataque do grupo rebelde nas rotas comerciais do Mar Vermelho desde 19 de novembro, um dia antes da operação militar.
Irã, Rússia e Omã condenaram conjuntamente o ataque liderado pelos EUA e Reino Unido. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, afirmou que os bombardeios atingiram várias cidades do Iêmen. Mohammed Abdulsalam, porta-voz dos Houthis, declarou que o grupo continuará a atacar navios com destino a Israel no Mar Vermelho, considerando a operação contra seus alvos como "injustificada".
Após o ataque, a Rússia solicitou uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a situação resultante do bombardeio.