CONFIRA A REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO DESTA QUINTA-FEIRA (12) DO JORNAL MEIO NORTE
Causa de transtornos no trânsito da zona Norte e aflição nos moradores dos bairros Matadouro e Vila Operária, o Aeroporto de Teresina Senador Petrônio Portella segue sem previsão para início da obra de reforma, anunciada em janeiro de 2014. O melhoramento do prédio teria implicações diretas no bem estar dos passageiros do sistema de aviação e também nos moradores que vivem ao redor do sítio aeroportuário, mas tanto a Prefeitura Municipal de Teresina quanto o Governo do Estado do Piauí se negam a falar sobre o caso.
Enquanto isso, o aeroporto segue gerando transtornos para a população do bairro. Mesmo com o termo de cooperação que incluía a reforma dentro das novas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), assinado pelo prefeito Firmino Filho em 21 de fevereiro de 2014, nada aconteceu. A reforma incluiria a construção de um novo terminal de passageiro, com 30 mil metros quadrados, além de seis points de embarque, novos taxiway, torre de controle e mais boxes. O custo total da reforma seria de R$ 600 milhões e também beneficiaria aeroportos de Parnaíba, São Raimundo Nonato, Paulistana, Corrente, Floriano e Picos.
Para que a obra fosse executada idealmente, a Prefeitura de Teresina teria de realizar a desapropriação de 1.223 residências. Na época, o prefeito Firmino Filho anunciou que aproximadamente 250 casas seriam desapropriadas nas avenidas Centenário e Campo Maior e que todas as famílias continuarão alojadas em bairros da Zona Norte da capital. O órgão, através de sua assessoria de imprensa, informa que todas as atitudes para viabilizar a reforma foram tomadas. O acordo seria apenas para delimitar a área de restruturação e decretá-la como de interesse publico para fins de desapropriação. O restante das ações é de competência da Infraero.
Repórter: Olegário Borges