A delegação brasileira foi para as Olimpíadas de Tóquio-2020 com a expectativa de superar as 19 medalhas conquistadas nos Jogos do Rio-2016. O feito foi alcançado e poderia ter sido superado por larga vantagem, não fosse, por exemplo, a decepcionante campanha do vôlei, que conquistou apenas uma prata, com as mulheres na quadra.
No Japão, além de superar o número total de pódios - conquistou 21 -, o Brasil igualou a quantidade de ouros em uma mesma edição, sete, como no Rio de Janeiro. Com isso, o Time Brasil ficou em 12º lugar no quadro de medalhas, a melhor posição de sua história, superando a 13ª colocação há cinco anos.
Pelo feito, os atletas brasileiros contarão com um incentivo extra do COB (Comitê Olímpico do Brasil), que pagará entre R$ 100 mil a R$ 750 mil por medalha conquistada. Com isso, as 21 medalhas trazidas do Japão custarão ao COB R$ R$ 4,250 milhões.
Esses valores obedecem a critérios previamente estabelecidos pelo comitê e apresentam algumas distinções entre premiações individuais e por equipe.
Os esportistas de ouro em modalidades individuais levam para casa R$ 250 mil. A medalha de prata vai gerar uma premiação de R$ 150 mil; e o bronze, R$ 100 mil.
Equipes de delegações maiores, como futebol e vôlei, dividem um valor cheio entre os atletas que conquistaram a medalha. O ouro vai render R$ 750 mil; a prata, R$ 450 mil e o bronze, R$ 300 mil.
A premiação deverá ser entregue durante o ano de 2021, no Prêmio Brasil Olímpico ou em outro evento designado pelo COB. Atletas com medalhas em mais de uma prova acumulam os valores, recebendo por cada conquista.