Kimberly Fernandes, 19 anos, chegou ao Hospital Santa Casa de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, na madrugada do dia 31 de outubro, já em trabalho de parto. Mesmo com dez dedos de dilatação, ela conta que os médicos optaram por induzir o nascimento. As informações são da Revista Crescer.
"As contrações estavam fracas e o bebê não descia", lembra. “Sofri muito. Meu filho nasceu pesando 3,115 kg. Quando o peguei nos braços, percebi que ele gritava muito de dor, até achei que tivesse quebrado o braço. Então, pedi para a pediatra fazer um raio-x para saber se estava tudo bem. A médica disse que era normal o bebê chorar, pois fica dolorido quando nasce. Insisti pra fazer o exame e foi comprovado que ele teve a clavícula quebrada durante o parto”, conta.
“A enfermeira ainda me disse que isso era normal acontecer e que o osso ia 'colar rápido', era só eu fazer a mobilização dele em casa e levar para fazer fisioterapia em outro hospital. Se é normal isso acontecer eu não sei, mas, para nós que somos mães, é desesperador”, afirma. Kimberly reclama, também, da falta de assistência. "Sorte que a minha mãe sabe fazer imobilização, caso contrário, ele ficaria 15 dias com dor e chorando porque eu não entendo nada disso. Só conseguimos marcar atendimento em outro hospital para essa semana", conta. A consulta está marcada para esta quarta-feira (13), no Hospital Universitário de Campo Grande — treze dias após o nascimento. Ela disse ainda que pretende denunciar o caso. "Não quero que aconteça isso com mais nenhuma criança. Dá muita dó. Meu filho chora muito de dor", completa.