O empres?rio Pedro Maia Smith, organizador da rave ocorrida neste fim de semana no s?tio Happy Land, em Itabora?, regi?o metropolitana do Rio de Janeiro, ser? indiciado por homic?dio culposo pela morte de Lucas Francesco Amendola Maiorano, 17 anos. Os tr?s amigos de Francesco, identificados como Alexandre, Beatriz e Guilherme, foram indiciados pelo delegado Ant?nio Ricardo Lima Nunes por corrup??o de menor. Lucas teria sido v?tima de intoxica??o na festa e morreu logo ap?s dar entrada em um hospital.
O empres?rio prestou depoimento na 71? Delegacia de Pol?cia (Itabora?), nesta quarta-feira, e negou que fiscais tenham sido impedidos de entrar no s?tio para verificar a participa??o de menores no evento.
Os amigos de Lucas se recusaram a fazer exame toxicol?gico ap?s o depoimento na delegacia e tamb?m podem ser indiciados por omiss?o de socorro. A rave em Itabora? durou cerca de 17 horas.
O delegado Nunes tamb?m informou que tem o nome de algumas pessoas que teriam vendido drogas sint?ticas durante a rave. Ele investiga tamb?m a hip?tese de envolvimento destes traficantes com seguran?as que trabalhavam no evento.
A Happy Land est? interditada por 30 dias. Uma outra rave que seria realizada no dia 10 de novembro foi cancelada.
Na ter?a-feira, Nunes disse que v?rias informa?es repassadas pelo Disque-Den?cia confirmam que menores de idade participaram da rave e que houve consumo de drogas sint?ticas. Ele revelou que est? checando p?ginas da Internet para tentar obter informa?es sobre a comercializa??o do entorpecentes, que possam levar aos poss?veis revendedores.