Uma família de Guarujá, no litoral de São Paulo, passou por um grande susto no último final de semana. Durante uma tempestade, um raio atingiu a casa e abriu um buraco no quarto onde estava uma mulher e uma criança pequena. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. Alguns aparelhos eletrônicos ficaram danificados.
O incidente aconteceu quando uma forte chuva caiu sobre a cidade, acompanhada de muitos raios. Fernanda Dantas de Albuquerque, dona da casa, estava com o filho de sete anos no quarto. Ele estava almoçando em uma mesa no quarto e ela sentada na cama, quando ouviram um estouro e sentiram pedras caindo sobre a cama. ?Na hora só pensei em sair com meu filho?, conta Fernanda.
Além do buraco na parede, uma televisão de 20 polegadas da família queimou com o raio. Fernanda não se feriu, mas ficou com o braço inchado. ?Acho que foi pela força que fiz para pegar meu filho e correr", explica.
Maria de Fátima Dantas, mãe de Fernanda, estava na casa da irmã quando o raio caiu sobre a casa. ?Ouvimos um barulho bem alto. Logo pensei na minha filha e liguei para ela. Meu neto estava nervoso, gritando que ia morrer. Ele não quis voltar para casa?, lembra.
A criança disse que sentiu várias pedras batendo nas costas. ?Tomei um susto. Minha mãe me puxou e saiu correndo?. Outros vizinhos também ouviram o barulho do raio.
?Um vizinho correu para a rua achando que tinha aberto um buraco na rua?, disse Fátima.
Moradores de casas vizinhas também tiveram prejuízos. Na casa de Luani Martins da Silva e Ronaldo Xavier, um aparelho de DVD e uma televisão queimaram. Já Márcio Antonio Costa Alves estava na frente da própria casa quando viu o raio cair. ?Vi o clarão e sai correndo. Nunca tinha visto isso. Meu coração ficou acelerado e senti um pouco de tontura na hora?, conta o morador, que também teve um aparelho de TV danificado pelo raio.
Segundo os moradores, existe um pára-raios que fica em uma antena distante das casas. Embora nunca tenha acontecido algo parecido no bairro, os moradores se preocupam que outra situação semelhante aconteça. ?Temos duas creches aqui perto e uma escola. Nunca aconteceu, mas se acontecer de novo, sem proteção, é mais perigoso?, alerta Fátima.