O governador Rafael Fonteles (PT) lançou nesta quinta-feira (23), no Palácio de Karnak, o programa "Saúde em Dia”, que tem como a meta acelerar a vacinação, implantar novos serviços em hospitais estaduais e zerar a fila de cirurgias eletivas no Piauí.
Durante o evento, foi anunciado pelo líder estadual que os governos federal e estadual vão injetar, ao todo, R$ 19.251.808,77 milhões de reais no sistema de saúde do Piauí para reduzir a fila de cirurgias eletivas.
"Vamos fazer o maior aporte financeiro para realização de cirurgias na história do Piauí. O Sistema Único de Saúde é o mais bem desenhado do planeta, mas tem uma deficiência, o subfinanciamento. Vamos investir quase R$ 20 milhões e buscar alcançar as metas que nós traçamos. Nosso congresso nacional e nosso governo federal têm que pautar investimentos na saúde no dia a dia e garantir a saúde de todos, o que já estamos viabilizando", falou Rafael Fonteles.
Com um tempo médio de espera de 464 dias, 14.772 procedimentos estão acumulados em todo o estado. A partir da implementação do programa, a Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) pretende diminuir o tempo de espera para 60 dias e zerar a fila de cirurgias em outubro deste ano.
Até o mês de junho deste ano, o "Saúde em Dia" também vai abranger serviços aos pacientes no Hospital Getúlio Vargas, em Teresina, que vai passar a realizar cirurgia cardíaca, hemodinâmica cardiológica, assistência IAM/AVC (rede de cuidados, ambulatorial pós-transplante renal, cirurgia oncológica e oncologia clínica.
No Hospital Areolino de Abreu, também situado na capital piauiense, será implementado atendimento odontológico para pacientes e público em geral. "São muitos serviços diante de muitas faltas. Nos últimos anos, sofremos com a queda da cobertura vacinal em crianças e adultos. Vamos trabalhar para voltarmos ao nosso lugar de população mais vacinada", falou o secretário de Sáude Antônio Luiz.
Conforme o secretário, a partir de maio será iniciada a vacinação contra Influenza para idosos com mais de 60 anos, crianças que vivem em instituições de longa permanência, quilombolas, gestantes e demais grupos prioritários.