Qualidade do ensino sobe mais de 8% em Timon, revela dados do Ideb

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, divulgado pelo MEC, indicou o crescimento das notas de 2013, em relação à última pesquisa, feita em 2011

Educação | Reprodução
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As escolas municipais de Timon deram um salto na nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o IDEB. As escolas municipais timonenses alcançaram 4,2 na média das séries iniciais (até o 5º ano) e 3,6 nas séries finais (até o 9º ano) do ensino fundamental, o que corresponde a um crescimento de 9,5% e 8,3%, respectivamente. 

Isso é fruto do intenso trabalho da Secretaria de Educação de Timon em melhorar o ensino municipal, o que corroborou com o crescimento das notas em relação ao levantamento realizado em 2011.

De acordo com Dinair Veloso, secretária municipal de Educação, o êxito nas notas do IDEB acontece em razão do esforço da Secretaria junto aos diretores e corpo docente das escolas municipais. É um trabalho conjunto para obter bons resultados: “Nós atribuímos isso ao nosso trabalho realizado juntamente a gestão das escolas. 

Nenhum projeto educacional terá êxito sem o apoio da gestão da escola junto aos professores e professoras”, afirma. “Temos toda uma equipe técnica da SEMED que faz um monitoramento e acompanhamento, dando maior suporte às escolas do município. 

Fortalecendo essa parceria entre família, escola e SEMED nós melhoramos o desempenho acadêmicos de nossos alunos”, complementa a secretária.
A interatividade e a contextualização dos alunos em sala de aula também contribuem para os avanços na educação do município: “As aulas devem ser, sobretudo, dinâmicas. 

Devem ser planejadas, devem ter uma boa interação entre professor e aluno. Só teremos uma aprendizagem significativa se aquela aula tiver um significado para o aluno. 

Os nossos professores estão sendo trabalhados para trabalhar de forma interativa aos alunos, para que aquelas aulas tenham esse significado para eles”, declara.

Investimentos estruturais e valorização profissional também contribuíram para o crescimento da nota do IDEB: “A partir do momento em que você melhora o ambiente escolar, mais o aluno vai se sentir motivado a estudar. 

Para que essa teoria se concretize, é necessário que se invista na capacitação de nossos professores. Nós apostamos muito na capacitação continuada dos professores, gestores. 

Demos maiores condições de trabalho para os profissionais das escolas e um melhor acolhimento ao aluno. A partir do momento que você melhora a estrutura da escola, melhora a merenda, investe em capacitação e uniforme a tendência é favorecer o processo de ensino e aprendizagem”, diz Dinair.

Além das escolas receberem melhorias estruturais e a contratação de novos professores através de concurso público, o corpo docente que já estava em sala de aula também foi beneficiado com ações viabilizadas pela Secretaria.

Como é comum em muitos cantos do Brasil, alguns professores acabam ministrando disciplinas fora do eixo acadêmico no qual foram diplomados, mas através de parcerias com universidades esses professores têm a oportunidade de conseguir uma segunda graduação através da Plataforma Freire, que faz parte do PARFOR/CAPES.

“Aquele que está dando aula de ciências e não tinha a graduação na área consegue a segunda graduação”, explica a secretária de Educação.

Existe também uma preocupação do acompanhamento pedagógico e educacional através da figura dos supervisores, que realizam junto ao quadro de professores atividades que colaboram para o melhor desenvolvimento dos conteúdos ministrados em sala de aula. 

Através da chamada formação continuada, o processo pedagógico é facilitado. “Nós trabalhamos temas que achamos importantes para que sejam trabalhados na escola. 

A gente capacita os supervisores de 15 em 15 dias e os supervisores trabalham essas temáticas com os professores das escolas. Em todo o momento de planejamento do professor tem um momento de formação continuada”, ressalta Dinair.

IDEB analisa desenvolvimento escolar 

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007 pelo INEP. A nota obtida a cada dois anos representa um indicador que mede a qualidade da educação através do fluxo escola e médias de desempenho nas avaliações.

Ele não só agrega o valor pedagógico obtido através das avaliações como também traça metas para a evolução da qualidade escolar em todo o Brasil.

Os requisitos avaliados são as provas - no caso da avaliação dos municípios a Prova Brasil - e os índices de aprovação escolar obtidos através do Censo Escolar.

"Quando se faz a Prova Brasil, para aumentar o IDEB, não são só as habilidades em Português e Matemática que são levadas em conta. Ele leva em consideração os índices de evasão e aprovação. Para aumentar o IDEB, você tem que evoluir esses índices", conclui Dinair Veloso.

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