O panorama da energia eólica no Brasil é notável, com um total de 916 parques eólicos operando atualmente em 12 Estados. Essas instalações abrigam mais de 10.100 aerogeradores que convertem a força do vento em eletricidade. A Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) apresenta os números mais recentes, destacando o Nordeste como o epicentro dessa produção, abrigando cerca de 90% dos parques eólicos em território brasileiro.
Com base em dados de junho de 2023, o relatório Infovento da ABEEólica revela que essa geração de energia tem a capacidade de abastecer mensalmente cerca de 36,2 milhões de residências, beneficiando mais de 108,7 milhões de pessoas.
O Estado do Rio Grande do Norte se destaca como o líder na produção de energia eólica no país, ostentando 248 parques eólicos com 2.991 aerogeradores, resultando em uma capacidade de geração de 7.872,43 megawatts.
Na sequência, Bahia e Piauí ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente, nessa corrida eólica. A Bahia contribui com uma potência de geração de 7.633,37 MW, espalhados por 276 parques eólicos e 2.828 aerogeradores. Enquanto isso, o Piauí é responsável por gerar 3.583,95 MW a partir de 108 parques, totalizando 1.246 aerogeradores.
O ranking dos Estados com maior capacidade de geração eólica é o seguinte:
- 1. Rio Grande do Norte (potência de geração: 7.872,4 MW)
- 2. Bahia (7.633,37 MW)
- 3. Piauí (3.583,95 MW)
- 4. Ceará (2.568,34 MW)
- 5. Rio Grande do Sul (1.835,89 MW)
- 6. Pernambuco (1.061,77 MW)
- 7. Paraíba (765,94 MW)
- 8. Maranhão (426 MW)
- 9. Santa Catarina (242,70 MW)
- 10. Sergipe (34,50 MW)
- 11. Rio de Janeiro (28,05 MW)
- 12. Paraná (2,50 MW)
Essa notável expansão da energia eólica no Brasil não apenas impulsiona a diversificação da matriz energética, mas também contribui significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa, promovendo um futuro mais sustentável e limpo para o país.
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