PSL oficializa candidatura de Joice Hasselmann à Prefeitura de SP

Ex-líder do governo na Câmara dos Deputados, Joice rompeu com Bolsonaro e passou a ser crítica do presidente.

Joice Hasselmann | Foto: Vilmar Bannach/Photopress/Estadão Conteúdo
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O Partido Social Liberal (PSL) oficializou nesta segunda-feira (31) a candidatura da deputada federal Joice Hasselmann à Prefeitura de São Paulo. O anúncio ocorreu no Diretório Municipal do Partido nos Jardins, área nobre de São Paulo. O candidato a vice ainda não foi escolhido. O PSL lançou 83 candidatos ao cargo de vereador na capital paulista.

Três nomes foram aventados para o cargo de vice: Marcos Cintra, Luís Felipe de Orleans e Ivan Leão Sayeg.

Joice Hasselmann — Foto: Vilmar Bannach/Photopress/Estadão Conteúdo

Marcos Cintra é economista e ex-secretário especial da Receita Federal do Brasil, indicado por Jair Bolsonaro (sem partido). Ele foi demitido depois de declarar que defendia um novo tributo similar à CPMF, o que Bolsonaro negou durante a campanha.

Luiz Philippe de Orléans e Bragança é descendente da família real brasileira, que governou o então Império até 1889. Foi eleito como deputado federal pelo Rio de Janeiro em 2019 pelo PSL.

Ivan Leão Sayeg, herdeiro da Casa Leão Joalheria, se diz apoiador da Lava Jato e irmão da joalheira Lydia Sayeg, que ficou famosa por participar do programa de TV "Mulheres Ricas".

O presidente estadual do partido, Júnior Bozzella, assumiu a coordenação da campanha. A convenção foi fechada para a imprensa, que não pôde acompanhar para evitar aglomeração. Só uma sala foi liberada na entrada do diretório no momento da oficialização do nome de Joice.

Eleita como deputada federal nas eleições de 2018, é a primeira vez que Joice vai disputar eleições municipais. Durante a convenção, que foi fechada, Joice se referiu ao prefeito Bruno Covas (PSDB). “Bruno é um bom menino, mas é uma nulidade como prefeito”, afirmou.

Perfil

Natural de Ponta Grossa, no Paraná, Joice Hasselmann é jornalista. Ingressou na carreira política em abril de 2018, quando se filiou oficialmente ao PSL. Naquele ano lançou candidatura a uma vaga na como deputada federal para representar São Paulo e foi a segunda parlamentar mais votada no estado, com mais de um milhão de votos.

A parlamentar chegou a ser líder do governo na Câmara dos Deputados, mas rompeu com Jair Bolsonaro e foi tirada por ele do cargo, devido a divergências políticas com os filhos do presidente. Atualmente se classifica como "anti Bolso e anti Lula".

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