Onze anos. Esse é o tempo em que o Movimento pela Paz na Periferia (MP3) defende os direitos de crianças, adolescentes e jovens em situação de risco. Por ano, a instituição atende cerca de três mil jovens através de trabalhos sociais e ressocialização.
No entanto, o MP3 alega um dos momentos mais difíceis desde sua fundação. A entidade corre risco de encerrar os trabalhos.
Segundo o coordenador, Francisco Júnior, sete funcionários foram demitidos pela Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Sasc), entidade responsável pelos repasses financeiros do MP3.
"São pessoas que trabalham desde a fundação do MP3. Hoje, elas são reconhecidas internacionalmente através de todo trabalho realizado durante os anos". Em dois anos, diz ele, 11 funcionários foram demitidos.
Agora, por conta das demissões, o coordenador relata que a entidade está sendo obrigada a encerrar alguns projetos. "Tivemos que fechar uma turma de computação porque a professora foi demitida. Nessa turma eram formados 300 alunos trimestralmente. Por isso, pedimos que o governador reconsidere as demissões", conta.
Para o coordenador, a única solução é apelar para as autoridades. "Somente o governador é sensível para ver nossa situação, pois ele é o pai do MP3, e sem ele nada teria acontecido de bom.
Mais que nunca queremos que os funcionários sejam recontratados, caso isso não ocorra corremos o risco de acabar com nossas atividades", finaliza.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Sasc, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.