O Promotor de Justiça Francisco de Jesus, coordenador do NUPEVID, se reuniu na manhã de hoje (27) com o Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Piauí, Coronel Lindomar Castilho, com o intuito de discutir a continuidade do Projeto “Sensibilizar para Abordar”. O Projeto, que é uma iniciativa do Ministério Público do Estado, visa capacitar os Policiais Militares para garantir uma melhor abordagem em casos de violência doméstica.
Na oportunidade, o Promotor e o Comandante-Geral alinharam a continuidade do Projeto para a partir do mês de agosto e citaram a possibilidade de extensão para o interior do Estado. Francisco de Jesus ainda ressaltou a importância da formação de novas turmas para as próximas capacitações. O Comandante-Geral, por sua vez, afirmou que a PM é parceira nesse projeto do Ministério Público e garantiu a participação dos Policiais Militares de todos os Batalhões de Área nesse trabalho de qualificação.
As capacitações são feitas por uma equipe que trabalha as três abordagens da Lei Maria da Penha: a abordagem social, proferida pela socióloga Marcela Castro; abordagem psicológica, que é feita pela psicóloga Cynara Veras e a abordagem jurídica, pelo Promotor de Justiça Francisco de Jesus. Uma das ações da capacitação é a de levar informações à mulher através de folders informativos sobre a rede de proteção, além de instruir os Policiais a acompanhar as medidas protetivas e estabelecer a criação de um protocolo único de atendimento aos casos.
O Projeto “Sensibilizar para Abordar” surgiu em 2016 e já capacitou, ao todo, 346 Policiais Militares. Segundo o Coronel Lindomar Castilho o Projeto é muito importante para o trabalho dos PMs frente à Lei Maria da Penha: “Queremos que cada ocorrência atendida seja bem encaminhada e mostrar que essa luta é de todos nós, por isso a PM está atenta à capacitação. Hoje, com esse treinamento, o PM aprende como encaminhar e trabalhar em cima de cada ocorrência”, afirmou o Comandante-Geral.
Por fim, o Promotor Francisco de Jesus pontuou que os Batalhões de todas as zonas da capital irão trabalhar como guardiões da Lei Maria da Penha, acompanhando as medidas protetivas afim de diminuir o número de ocorrências.