O Projeto Piauí Inclusivo e Sustentável (PSI) foi aprovado pela 136ª sessão da Junta Executiva do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e investirá 18 milhões de dólares no combate à pobreza e extrema pobreza no semiárido piauiense. O objetivo é promover a melhoria da renda, da segurança alimentar e nutricional, o acesso a serviços básicos e a adaptação à mudança climática, beneficiando diretamente 60 mil famílias. O comunicado de aprovação do projeto foi recebido, nesta quarta-feira (05), pela governadora Regina Sousa que comemorou o financiamento do projeto que será cofinanciado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
“Com a referida aprovação, pela mais alta autoridade de nossa instituição, o Fida está em condições de proceder com a assinatura do Acordo de Financiamento com o Governo do Estado do Piauí. Aproveito para reiterar o apoio fundamental do Governo do Estado do Piauí, no desenho e elaboração do PSI. O Fida está empenhado em continuar apoiando o Estado a dar celeridade ao início da implementação do projeto para mais uma exitosa parceria de sucesso”, diz trecho do comunicado assinado por Claus Reiner, diretor País para o Brasil e chefe do Centro de Conhecimento e de Cooperação Sul-Sul e Triangular Divisão da América Latina e Caribe (LAC).
A chefe do executivo piauiense destacou que aos moldes do Programa Viva o Semiárido, finalizado recentemente, o PSI mudará realidades. “O Viva o Semiárido foi um projeto que teve muita importância na vida das famílias e que ensinou os caminhos para a busca da sustentabilidade e dignidade. Ao invés de buscar cestas básicas, as famílias tiveram a assistência técnica necessária para cultivarem os seus próprios arranjos produtivos, em diversas cadeias, produzem seus alimentos e geram renda. Com o PSI mais famílias serão beneficiadas, em especial, naquilo que o semiárido mais precisa que é o acesso regular à água, para beber e produzir de forma ambientalmente sustentável e resiliência às mudanças climáticas”, disse Regina Sousa.
A governadora enfatizou ainda que o acompanhamento do Fida e do BID, em diversas missões ao Piauí foram fundamentais para a aprovação. “Eles estiveram várias vezes no Piauí, já conhecem a forma de trabalho da equipe e isso dá maior segurança para um investimento dessa magnitude. O PSI vai promover a segurança hídrica, recuperar as matas ciliares e áreas de prevenção e, principalmente, vai oportunizar mudança de vidas e de realidades. São projetos como esses que beneficiam a população que fazem toda a diferença”, comentou.