Profissionais em saúde fazem manifesto na av. Frei Serafim

O Projeto de Lei que regulamenta a profissão de Medicina tem levantado polêmica

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O Projeto de Lei que regulamenta a profissão de Medicina tem levantado polêmica em todo o país. Em Teresina, um grupos de profissionais de 13 categorias se reuniram ontem (28) na Avenida Frei Serafim para protestar contra a Lei do Ato Médico, no movimento intitulado ?Pra Cuidar da Profissão?.

Segundo os profissionais, eles serão lesados, no exercício de suas profissões, caso o ato seja sancionado pela presidente Dilma Rousseff.

Os profissionais afirmam que não são contra a regulamentação da profissão dos médicos, mas alegam que da forma como o Projeto de Lei está escrito ele afeta, em alguns de seus artigos, a atuação profissional de quem atua em algumas áreas da saúde.

Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia, Terapia Ocupacional, Biomedicina, Farmácia, Educação Física, Nutrição, Odontologia, Fonoaudiologia, Veterinária, Optometria e Acupuntura são as áreas que se sentem prejudicadas.

?Nós entendemos que os médicos têm o direito de regulamentar a sua profissão. Esse é um direito deles. Mas não concordamos que as nossas profissões, que já estão regulamentadas sejam afetadas por essa lei.

Cada profissional tem seu campo de conhecimento e atua de acordo com ele e não podemos aceitar que sejamos prejudicados?, disse a psicóloga que organizou o movimento contra a Lei do Ato Médico em Teresina, Palônia Andrade.

Dentre as principais reclamações dos profissionais das áreas que se acham afetadas pelo Projeto de Lei está no inciso I do artigo 4º, segundo o qual entre as atividades privativas do médico, está a ?formulação do diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica?, que se refere ao diagnóstico de sinais e sintomas das doenças.

?Sendo aprovado esse PL, alguns profissionais como os enfermeiros serão cerceados?, reclamou a presidente do Conselho Regional de Enfermagem, Silvana Santiago.

Além de protestar contra o ato médico, eles também foram às ruas contra o projeto da Cura Gay. ?Nós psicólogos acolhemos o sofrimento de um gay, mas não podemos curá-los. Isso não existe?, disse Palônia.

Os profissionais se concentraram na Avenida Frei Serafim, seguiram até o Paulo VI e retornaram até a Igreja São Benedito.

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