Professores da rede Municipal realizam uma nova paralisação hoje

A categoria reivindica que dos 23 pontos acertados com o fim da greve o secretário apenas está cumprindo três deles.

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Professores da rede Municipal de Ensino realizam paralisação hoje e amanhã exigindo que sejam cumpridas por parte da Secretaria de Educação do Município (Semec) todos os acordos que foram firmados durante os mais de 80 dias de greve da categoria. A categoria realiza assembleia esta manhã no Teatro de Arena para debater a atual situação e tirar encaminhamentos de atuação.

?A prefeitura não quer cumprir os compromissos que firmaram com a assinatura de uma ata durante a greve da educação municipal, com vários pontos que melhorariam significativamente a qualidade do ensino se fossem cumpridos?, explica Sinésio Soares, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm).

A categoria reivindica que dos 23 pontos acertados com o fim da greve o secretário apenas está cumprindo três deles.

São eles: o reajuste salarial de 24%; a Lei para eleição direta para diretores de escolas - neste ponto a categoria reclama que até agora não foi lançado edital, e que o texto que saiu da câmara foi alterado -; e o pagamento da Lei de Ratificação Especial de Estímulo Profissional, os professores que participam de capacitação recebem um auxílio de 150 reais.

Contudo, há pontos críticos apontados pela categoria, como o não cumprimento do pagamento de tíquete alimentação e fardamentos dos vigias. Porém, um dos pontos mais cruciais para os professores é o cumprimento da carga horária pedagógica. Sinésio conta que o Juiz responsável pela causa ajuizou que o horário seria de 23 horas, no entanto, a Secretaria está exigindo 32 horas.

Segundo o secretário Paulo Machado, todas as reivindicações foram atendidas, inclusive o reajuste de 24% no piso dos professores. ?Os demais pontos estão dentro do prazo previsto, estamos seguindo um cronograma elaborado durante as negociações. As eleições para diretores, por exemplo, já acontecem em agosto?, explica.

Quanto ao horário pedagógico, o secretário justifica que o impasse está em convencer a categoria de que o horário deve ser cumprido dentro das escolas.

No entanto, a categoria afirma que o problema não está em cumprir a carga horária na escola e sim na própria quantidade desta carga horária. Quanto a isso, a categoria fala em recorrer junto à Justiça para que a lei seja cumprida.

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