Professores e técnicos da UFPI mantêm greve em todo o Estado

Os alunos estão há um mês sem aulas

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A greve dos professores e técnicos das universidades federais completa mais de cem dias esta semana. Os alunos da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) estão há um mês de sem aulas e não existe previsão de retorno. Ontem (9), houve assembleias no Sindicato da Associação dos Docentes da Ufpi (Adufpi) e no Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí (Sintufpi) para discutir sobre as propostas recebidas do governo.

Na assembleia que aconteceu ontem, na sede da Adufpi, foram discutidos os encaminhamentos deliberados pelo setor, falaram sobre o movimento paredista e os novos encaminhamentos da greve. O vice-presidente da Adufpi, Welter Cantanhêde, revela que as negociações já avançaram, mas o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) apresentou uma proposta considerada mínima pela classe.

“O secretário do MEC sinalizou um aumento de 10,5% em dois anos, por isso nós teremos uma reunião às 10h dessa quarta-feira com MPOG para anunciarmos a contraproposta. Consideramos um avanço porque eles queria dar um aumento em quatro anos, queriam congelar os movimentos em torno disso e conseguimos abaixar. O delegado que participou do comando de greve nacional informou que nenhuma entidade aceitou esse aumento,”, explica.

O vice-presidente ainda ressalta que não houve mudança quanto ás outras reivindicações, por isso a greve deve se estender ainda mais. “Não foram discutidos os pontos que também são importantes para nós. Quiseram nos dar um aumento de alguns subsídios que para a gente não é aumento, como alimentação , plano e creche. Entretanto isso não é aumento, isso já está dentro do contracheque do associado”, finaliza.

CONTRAPROPOSTA - Em reunião, os técnicos também rejeitaram a proposta que foi apresentada, por isso a categoria organizou uma assembleia para analisarem as propostas e discutir a contraproposta que foi enviada ontem para o MPOG.

“Nós queremos um índice de reajuste 9,5% em 2016, e de 5,5% em 2017, com cláusula de revisão em 2016 caso a previsão do índice instituído pelo governo em 2017 ultrapasse 5,5%. Além disso, é previsto estepe de 0,1% em 2016 e de mais 0,1% em 2017”, conta o membro do conselho fiscal do sindicato, Antônio Soares.

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