Professores da UFPI aprovam mais duas paralisações em maio

Mobilização faz parte de ação da campanha salarial unificada do SPF

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Os professores da Universidade Federal realizaram nesta quarta-feira (06), uma assembleia geral na Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí(ADUFPI), para discutir e votar duas propostas de paralisações e de indicativo de greve dos professores da UFPI.

A mobilização faz parte das ações da campanha salarial unificada dos Servidores Públicos Federais(SPF), lançada no dia 25 de fevereiro.Com a diferença pequena de votos, os docentes decidiram pela duas paralisações, que acontecerão dias 14 e 29 de maio.

Já a proposta do indicativo de greve, não foi aprovada pela maioria. Muitos alegaram que ainda não é o momento. Depois de duas paralisações em menos de um mês, o ato já era esperado pela categoria, que luta por melhores condições de trabalho e educação.De acordo com Alexis Leite, professor e diretor de relações sindicais da ADUFPI, a intenção do ato é mostrar que os docentes da instituição, assim como as outras categorias, tem capacidade de se organizar para responder sobre os descasos do governo federal com a educação e os trabalhadores brasileiros.

“Nossa mobilização tem com o propósito de mostrar o descontentamento com o que o governo federal vem fazendo com os servidores públicos, em especial com a categoria dos professores. Queremos mais investimentos na educação, melhores condições de trabalho e de salários.

O movimento também luta por barrar qualquer PEC que contrarie os interesses dos trabalhadores", explica Alexis.Entre os 20 itens que formam a pauta de reivindicações dos servidores públicos federais estão: O aumento no índice de 27,3% no piso salarial dos trabalhadores; redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e sem redução de salário; cobrar do governo a efetivação da Política Nacional de Capacitação e retirada dos ataques sobre direitos já conquistados pela classe trabalhadora. Nos dias 15 e 16 de maio, ocorre nova reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior(IFES), em Brasília, para avaliar a conjuntura e o resultado da rodada de assembleias sobre o indicativo de greve e as paralisações em todo o Brasil.

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