Professores da Uespi decidem se farão nova paralisação por reajuste

Segundo o diretor de imprensa da Associação dos Docentes da Uespi (ADCESP), Daniel Solon, até o momento não houve nenhuma negociação.

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Os professores da Universidade Estadual do Piauí decidem amanhã se iniciam uma greve por tempo indeterminado. A categoria realiza assembleia geral para analisar a proposta que deverá ser apresentada na tarde de hoje, pela governo do Estado, durante reunião.

Segundo o diretor de imprensa da Associação dos Docentes da Uespi (ADCESP), Daniel Solon, até o momento não houve nenhuma negociação com o governo, a primeira delas deverá acontecer hoje. "Nós temos um indicativo de greve para o dia 15. Nesse dia nós analisaremos a proposta que o governo deverá apresentar hoje e vamos decidir se é favorável a nós ou não. Dependendo do consenso ao qual chegar a categoria, nós continuamos em sala de aula ou cruzaremos os braços", pontuou.

A categoria quer que seja pago aos professores auxiliares de nível I, que trabalham 20 horas, (docentes com especialização) o piso do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que hoje corresponde ao valor de R$ 2.324. Hoje estes docentes recebem a quantia de R$ 1.071.

"Nós estamos ganhando menos do que os professores do magistério, que é de R$ 1.451. Nós ganhamos menos do que técnicos de nível médio do tesouro estadual. Isso prova a desvalorização da classe por parte do Governo do Estado", reclamou.

Caso a categoria decida pela paralisação, a ADCESP quer o apio de toda a classe, inclusive daqueles que são substitutos. Para isso, a associação está divulgando uma espécie de cartilha sobre Direito de Greve para mostrar aos professores em estágio probatório e professores substitutos que eles também têm todo o direito de fazer paralisações e deflagrar greve.

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