Foram 73 dias de busca e o professor Leonel Coutinho de Abreu conseguiu pegar um medicamento importante para que o seu filho, Cristiano Melo Coutinho, 26 anos, pudesse sobreviver. Ele é portador da doença de Crohn.
O remédio Infliximabe custa em torno de R$ 18 mil e ajuda no tratamento. Essa doença é rara e atinge o intestino e o remédio era essencial, mas pelos trâmites do local em que ele recebe a medicação, acabou atrasando o que preocupava o professor.
"Ou seja, esperaram passar o prazo de 60 dias que tinham, e só providenciaram o medicamento treze dias após os 60 dias que tiveram para providenciar", explicou o professor.
Segundo informações do portal ODIA online(RJ), mesmo após conseguir o medicamento, o professor fez um protesto na frente da distribuidora do medicamento, mas foi impedido pelos seguranças. "Eu só queria ter a garantia que esse medicamento vai estar disponível para o meu filho. Se ele não tomar na data correta a coisa complica muito. Não pode atrasar sequer um dia na medicação", desabafou.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), do Rio de Janeiro, informou que o medicamento Infliximabe está disponível para os pacientes cadastrados no estado. No entanto, só é possível pegar no período de dois meses, tempo que a dose é ingerida para pacientes com esta doença.