Processo vai depender de laudo do IML, diz advogado de Gracie

Processo vai depender de laudo do IML, diz advogado de Gracie

Processo vai depender de laudo do IML, diz advogado de Gracie | Divulgação
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O advogado da fam?lia Gracie, Rodrigo Souto, afirmou nesta segunda-feira (17) que os parentes do lutador Ryan Gracie, encontrado morto na manh? de s?bado (15) em uma delegacia de S?o Paulo, s? tomar?o qualquer atitude ap?s saber o resultado do laudo que vai apontar a causa da morte do lutador. O documento ser? feito pelo Instituto M?dico Legal e deve ficar pronto em um m?s.

O lutador foi preso na tade da sexta-feira (14) por suspeita de ter roubado um carro e de tentar roubar outro ve?culo e uma moto no bairro do Itaim Bibi (Zona Oeste de S?o Paulo). As v?timas relataram ? pol?cia que ele estava armado com uma faca de cozinha. Para evitar o roubo, o motoboy contou ter batido com o capacete na cabe?a do lutador, que caiu no ch?o. Em seguida, ele foi rendido por outros motoqueiros.

Neste domingo (16), durante o enterro de Gracie, no Cemit?rio S?o Jo?o Batista, no Rio de Janeiro, a fam?lia dele acusou o psiquiatra Sabino Ferreira Neto de ser respons?vel pela morte do lutador. Ferreira Neto atendeu Gracie na delegacia na madrugada do s?bado (15).

"Vem um m?dico, d? uma dose brutal de [rem?dios], violenta nele, sob os protestos da minha filha. E o que acontece? O garoto morre. Vou processar n?o porque o Ryan morreu. Ele est? morto", disse Robson Grace, pai do lutador. Ryan deixou um filho de 6 anos, Rayron, que mora no Rio com a m?e, Elaine, al?m de oito irm?s e tr?s irm?os.

Segundo o advogado, as declara?es da familia s?o compreens?veis em um momento de dor, mas s? ap?s o laudo ser? decidido que procedimento jur?dico ser? adotado. "Vamos avaliar se houve responsabilidade do m?dico ou do estado na morte de Ryan. S? sei que ele entrou na delegacia vivo e saiu morto", afirmou o advogado, que vai checar se pelos procedimentos do estado n?o seria necess?rio um m?dico do sistema p?blico para avaliar o lutador, al?m de seu psiquiatra particular.

Souto n?o quis dizer se acha que o m?dico teve alguma responsabilidade na morte do lutador. "N?o posso precisar erros porque minha capacidade como profissional ? outra", disse. Segundo o advogado, Ryan estava aparentamente bem at? 2h quando foi levado ao IML para fazer exame de corpo delito. O lutador havia comido um lanche e tomado suco entre 22h e 22h30, segundo o advogado, e n?o apresentava marcas que indicassem alguma agress?o dentro da delegacia.

Capacetada

O advogado disse ainda descartar que a causa da morte do lutador tivesse alguma rela??o com o golpe na cabe?a que recebeu com um capacete. A pancada foi uma rea??o do motoboy cuja moto Ryan tentou roubar. "Ele s? tinha um pequeno corte no superc?lio e estava acostumado [a pancadas] porque era um lutador. Pelo o que eu soube, os motoqueiros s? o imobilizaram", afirmou Souto.

O Conselho Regional de Medicina de S?o Paulo (Cremesp) deve notificar, ainda nesta segunda-feira, o psiquiatra Ferreira Neto. J? foi aberta uma sindic?ncia para analisar se houve falha na conduta do m?dico no tratamento do lutador.

O profissional pode mandar ao conselho uma defesa por escrito ou comparecer pessoalmente para ser ouvido. A conclus?o da sindic?ncia pode demorar at? seis meses, segundo o Cremesp, dependendo da quantidade de documentos necess?rios.

O diretor de comunica??o do Cremesp, Br?ulio Luna Filho, disse que esse ? considerado um caso ?grave?, j? que uma pessoa morreu numa situa??o aparentemente ?controversa?, logo ap?s o atendimento prestado por um m?dico. Ele n?o quis fazer nenhum coment?rio espec?fico sobre o caso, mas disse que ?combina?es de rem?dios sempre s?o ruins?. ?Sempre h? chance de causar problemas card?acos (com as combina?es de medicamentos), por exemplo. Ent?o, ? sempre bom saber o que aconteceu?, afirmou.

O diretor disse que tamb?m ser? investigada a den?ncia feita pela irm? do lutador de que o m?dico teria pedido R$ 5 mil para fazer laudo de que Ryan estava doente e que, por isso, deveria ser encaminhado para um hospital, em vez de ficar na delegacia. Fl?via Gracie tamb?m afirmou que o p

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