Todo mundo já passou aperreios por conta do acesso à internet, principalmente quando o indivíduo depende da conexão para trabalhar ou estudar. No entanto, o que muita gente não sabe é que as oscilações podem estar relacionadas à emissão do wi-fi, e não da própria conexão à internet.
É o que explica Miguel Antônio, analista de sistemas, que esteve na Rádio Jornal Meio Norte na semana passada, no Programa Banca de Sapateiro, com Arimatea Carvalho. “Muitas vezes os clientes mostram que o sinal do celular está fraco. Mas aquela conexão não é a internet, é entre o equipamento e o roteador. A internet chega ao roteador, que transmite para os dispositivos. É uma questão de radiofrequência que tem uma série de variáveis que vão definir a qualidade”, explica.
As variáveis vão da arquitetura do ambiente ao número de aparelhos conectados. “A distância da fonte emissora, paredes de concreto ou vidro, quantidade de paredes. Às vezes as pessoas colocam o roteador na sala e querem usar no quarto. Aí tem um banheiro com azulejos no meio, o que diminui a qualidade”, aponta Miguel Antônio. O analista de sistemas comenta que hoje é possível ter uma casa do futuro, com uma internet que possibilita controlar a própria residência à distância, como atender ao chamado do interfone do trabalho. Para isso, é fundamental uma internet de qualidade superior, que é a chamada FIBER TO THE HOME (FTTH).
O analista de sistemas ressalta que Teresina possui boas opções de acesso à internet. “O que tem mais moderno hoje em dia é o que chamamos de FTTH. É uma tecnologia que implica que tenho que levar fibra ótica até dentro da casa do cliente. É algo usado no mundo inteiro. Em países de primeiro mundo, a migração já começou. Em Teresina, há dois anos, trabalhamos fortemente com isso”, finaliza.