A primeira edição da Faxina nos Bairros de 2017 recolheu quase 106 toneladas de lixo em toda a cidade. A ação, que ocorre todos os sábados, foi retomada no último dia 14 nos bairros Parque Brasil III (zona Norte), Itararé I (zona Sudeste), Piçarreira (zona Leste) e Santo Antônio (zona Sul).
A Faxina nos Bairros acontece desde o final de 2015 e em 45 edições já recolheu mais de 4440 toneladas de lixo em toda a cidade. No último sábado, as equipes de limpeza recolheram 30,61 toneladas de lixo na zona Norte, 32,5 toneladas na zona Sul, 23,62 toneladas na zona leste e 19,17 toneladas na zona Sudeste, totalizando 105,9 toneladas na capital.
A proposta da faxina é recolher todo o material com potencial de se tornar criadouro do Aedes aegypti – mosquito transmissor da zika, dengue e chikungunya. Numa parceria entre a Fundação Municipal de Saúde (FMS) e Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs), é organizado um grande dia de limpeza e educação onde a comunidade é orientada a se prevenir contra estas doenças.
“A população é avisada por carros de som e nas visitas dos agentes de saúde e endemia”, explica a gerente de zoonoses da FMS, Oriana Bezerra. “Uns dois dias antes da faxina a SDU já começa o trabalho de capina e no sábado é o dia D, quando o caminhão passa recolhendo o lixo doméstico que não é recolhido pela limpeza normal, como móveis e eletrodomésticos sem serventia que estavam nos quintais”, diz a gerente.
Para o próximo sábado (21), as equipes de limpeza visitam os bairros Cidade Nova (zona Sul), Itararé II (zona Sudeste), Matadouro (zona Norte) e Satélite (zona Leste). Segundo a gerente, toda a cidade será contemplada, em ordem escolha dos bairros feita de acordo com os resultados do levantamento de índice de infestação do mosquito (LIRAa).
A Prefeitura de Teresina pede a colaboração de todos no combate à dengue, ckikungunya, zika e suas consequências, como a microcefalia. “Para isso, todos precisam fazer a sua parte, mantendo seus ambientes limpos e evitando o acúmulo de água em ralos, vasos de plantas e outros locais, pois mesmo uma tampinha de garrafa pode se tornar criadouro do Aedes”, diz a diretora de Vigilância em Saúde da FMS Amariles Borba. “Ou acabamos com o mosquito ou o mosquito acaba com a gente”, finaliza.