A presidente Dilma Rousseff autorizou às 9h15 deste sábado (7), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a abertura oficial do desfile militar do Dia da Independência. Na noite anterior, a presidente chegou de uma viagem de cinco dias à Rússia, onde participou do encontro de cúpula do G20, que reúne os países com as maiores economias do mundo. No pronunciamento oficial do 7 de Setembro, em cadeia de rádio e TV, ela pediu "humildade" ao governo e defendeu o direito de a população "se indignar".
Dilma embarcou às 8h56 no Rolls-Royce presidencial em direção à tribuna presidencial. No trajeto, que durou seis minutos, passou em revista as tropas. Ministros e autoridades a aguardaram no palanque oficial, onde se posicionou ao lado do vice-presidente Michel Temer e do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (DF) para a execução do Hino Nacional e do Hino da Independência. O tema do desfile é "Brasil de Alma e Coração".
Depois do hino, o comandante militar do Planalto solicitou a permissão para dar início à parada militar, autorizada pela presidente.
Na altura da Catedral de Brasília, um bloqueio de policiais submetia a revista todas as pessoas que iam para a área do desfile. O Batalhão de Choque Montado da Polícia Militar fez patrulhamento em todas as vias próximas à área do desfile.
Com um custo de R$ 829 mil ao governo federal, o desfile do Dia da Independência neste sábado (7) não incluiu apresentação da Esquadrilha da Fumaça, como nos anos anteriores. De acordo com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, os aviões estão sendo trocados e os pilotos que integram a esquadrilha passam por treinamento. No ano passado, o evento custou R$ 800 mil.
O desfile reúne militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e integrantes de 20 entidades e órgãos também participam da solenidade. O percurso termina em frente ao viaduto da L2 Sul. O desfile deve acabar às 10h30, com uma redução de 15 minutos em relação à cerimônia do ano passado.