Piauí deve receber R$ 150 mi em indenizações

Atualmente o território da Serra das Confusões é de 502 mil hectares.

Serra Vermelha | Divulgação
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O Estado deve receber R$ 150 milhões em indenizações pelo território da Serra Vermelha. Para valorizar a preservação ambiental no Piauí, o território localizado no Sul do Piauí que ficou convencionado pelo nome de Serra Vermelha, será incorporado ao Parque Nacional da Serra das Confusões, que fica próximo ao território. Essa indenização é paga ao Estado porque o território, depois da incorporação, será da União, significando uma redução das terras públicas de propriedade do Estado.

Atualmente o território da Serra das Confusões é de 502 mil hectares. Com a expansão que compreende a Serra Vermelha, o território vai passar a ter 838 mil hectares. Isso significa que serão mais 336 mil hectares protegidos do Bioma da Caatinga. Essa área que agora se confirma como preservada já passou por diversos problemas e que se encaminha para uma solução. A unificação dos territórios foi a saída, mas também tinha um projeto de criação de um novo Parque Nacional no Estado.

O projeto a respeito do processo de expansão do Parque ainda está em andamento mas a expectativa é que até o fim do ano, esses trâmites sejam concluídos. ?É preciso a aprovação desse projeto para que a incorporação seja efetivada de fato, mas não existem empecilhos para tal ação, a avaliação é detalhada para o valor da indenização seja fechado e, em seguida, sejam transferidos os recursos para as contas do Estado?, explica o secretário estadual de Planejamento, Sérgio Miranda. Ele relata que essa é uma das pautas da visita do governador Wilson Martins, a Brasília nesta quarta-feira.

?Com a conclusão do projeto de expansão do Parque da Serra das Confusões, este se tornará o maior parque nacional do país, feito a ressalva daqueles localizados na região amazônica?, comenta o secretário estadual de Meio Ambiente, Dalton Macambira. Ele relata que ainda assim a Serra das Confusões consistirá na maior área de preservação do bioma da Caatinga. O território do parque nacional funcionará como um corredor ecológico que tem por objetivo proteger flora e fauna da região.

A área desta unidade ainda se encontra em estado primitivo de conservação, podendo ser encontrados inúmeros sítios arqueológicos em suas cavernas e grutas, apresentando litogravuras nos paredões rochosos de valor histórico, científico e cultural. Está localizado no estado do Piauí, nos municípios de Caracol, Guaribas, Santa Luz e Cristino Castro, com a expansão outros municípios devem entrar nessa lista. O parque está a cerca de 620 km de distância da capital, e é gerenciado pelo Instituto Chico Mendes.

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