Os estudantes do Premen CEEPS Monsenhor José Luiz Barbosa Cortez (Premen Sul) denunciam que a escola está sem energia elétrica há duas semanas e reclamam que estão assistindo aula no calor. Os estudantes também estão sem merenda desde o dia 07 de janeiro e querem ônibus escolar. O Grêmio Estudantil marcou uma manifestação nesta segunda-feira (04), na avenida Miguel Rosa, com o objetivo de resolver os problemas; estudantes avaliam grevar.
"A partir das 08 horas da manhã da segunda-feira (04) vamos fechar a Avenida Miguel Rosa. Nós estamos querendo grevar, porque nós temos direito de ter ônibus, alimentação e aulas. Além disso, nós estamos estudanto todo o período de férias e não teremos férias, precisamos de um tempo para descansar. Queremos que o governo veja a situação da nossa escola", uma estudante.
Os estudantes estão tendo dificuldades para assistirem as aulas por conta da falta de energia, além do calor e escuro que enfretam, existe a impossibilidade do uso de equipamentos eletrônicos pelos professores nas salas de aula. "Todo mundo assiste aula no calor e com fome. Apesar disso, estamos lá todos os dias assistindo às aulas, mas é difícil com essas limitações da escola", reclama uma jovem que não quis se identificar.
Uma estudante falou com a redação e revelou que já foi assaltada duas vezes enquanto voltava da escola. O ônibus escolar, de acordo com a reinvindicação dos estudantes, diminuiria os assaltos que sofrem ao voltarem para suas casas. "Desde o começo de 2018 que pedíamos um ônibus para a nossa escola e a diretoria apenas informa que não tem verba. Já fui assaltada duas vezes vontando do Premen, nem levo meu celular pra escola e mesmo assim fui asssaltada. Tem gente que fica sem ir pra escola com medo dos assaltos", denuncia a aluna.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) respondeu ao Jornal Meio Norte com uma nota sobre as reclamação dos estudantes do Premen Sul; Leia:
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informa que o CEEPS Monsenhor José Luis Barbosa Cortez - Premen Sul está realizando a reposição de aulas de algumas disciplinas, devido à greve dos professores do ano passado. Dessa forma, os alunos passam apenas duas horas diárias na escola e, por não ser um período regular, não há a oferta de merenda escolar.
Quanto à questão da energia elétrica, trata-se de um problema na rede externa, de responsabilidade da Cepisa, e a mesma já foi acionada.
No que se refere ao transporte escolar, a Seduc está dando cumprimento à resolução CGFR nº 04/2018 que estabelece a suspensão de todos os contratos de locação de veículos do Estado e tão logo seja aprovado o orçamento 2019 e liberado o sistema financeiro, os contratos serão renovados e o transporte retomado de forma regular.